Não há oferta de imóveis populares em BH, diz ABMH

segunda-feira, 21 de março de 2011

Belo Horizonte, MG - Durante 2010, em Minas Gerais praticamente inexistiu a oferta de imóveis com preços de até R$ 100 mil, que representaram apenas 0,05% dos lançamentos no período. O comentário é da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), mencionando dados do Sindicato da Construção (Sinduscon/MG).
O presidente da ABMH, Richard Mamede, diz que os imóveis populares praticamente desaparecem do mercado de Belo Horizonte. “Enquanto é um sinal positivo para a construção civil - que vê seus produtos cada vez mais valorizados, é negativo para quem precisa de programa do governo para comprar casa própria”, analisa o executivo.
Mamede credita o que chama de “supervalorização imobiliária” em Belo Horizonte a vários fatores, entre os quais os altos preços dos terrenos. “Outro ponto é o material para a construção civil, que sempre sofre reajustes; e a mão de obra cara”.
De acordo com o advogado da ABMH, Alexandre Tavares, enquanto ocorre a redução de oferta de imóveis com valor de até R$100 mil reais, crescem os lançamentos para a classe média, com faixas de preço “bem mais elevadas”.
“Quem precisa de uma casa própria e depende de um programa de ajuda do governo como o “Minha Casa Minha Vida”, acaba encurralado. Desistir por falta de condições financeiras ou entrar em um financiamento de longo prazo são as opções para quem pretende comprar imóveis populares”, diz o advogado, mas aponta uma alternativa, que é “comprar imóveis em cidades próximas a Belo Horizonte, na Região Metropolitana, onde os preços ainda permanecem atrativos”.



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