Um ano para ser lembrado no mercado da construção civil brasileira

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio

O ano de 2011 chegou com a perspectiva de continuar na esteira do crescimento verificado em 2010, mesmo que os números sejam mais tímidos. A utilização de 87% da capacidade instalada da indústria de material de construção e o número recorde de trabalhadores com carteira assinada no setor – mais de 2,604 milhões – contribuem para o otimismo no mercado.

Os números são da Associação Brasileira da Indústria de Material de Construção (Abramat) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A expectativa é de que 2011 os números cheguem perto do crescimento percebido em 2010, que só nos primeiros meses do ano registrou acréscimo de 13,6% no Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O aquecimento é comprovado pelo faturamento total deflacionado da comercialização de material de construção para o mercado interno – vendas da indústria para o comércio, construtoras ou grandes distribuidores. De acordo com a Abramat, de janeiro a novembro de 2010, houve acréscimo de 11,43% nas vendas da indústria em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Em Minas Gerais, houve alta de 13,7% no PIB da construção no primeiro semestre de 2010, frente a igual período de 2009, conforme divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Especialmente em Belo Horizonte, de janeiro a outubro, observou-se um forte vigor nos lançamentos imobiliários, que alcançaram número recorde na era pós-real.

De acordo com pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead/UFMG), apenas de janeiro a outubro do ano passado, foram lançados 4.782 novos apartamentos na capital. Isso representou incremento de 17,06% em relação ao número observado em igual período de 2009 (4.085).

O presidente do Sinduscon-MG, Luiz Fernando Pires, confirma que as perspectivas de crescimento para este ano, apesar de menores do que o registrado em 2010, são de, aproximadamente, 6%. “Será um crescimento menor do que o de 2010, porém, ainda positivo. É importante ressaltar que, no ano passado, a expansão do setor, projetada para acima de 11%, se dará em cima de uma base negativa, uma vez que em 2009 o PIB do setor registrou queda de 6,3%.”

Com a carência de terrenos em Belo Horizonte, a alternativa para atender a demanda por novas moradias é a ocupação de áreas em cidades vizinhas, como explica Luiz Pires. Outra opção é o retrofit. “A recuperação das edificações com a transformação do seu uso – de comercial para residencial, por exemplo – é uma das alternativas buscadas pelos construtores. A urbanização de terrenos nas cidades vizinhas é outra solução.”


Fonte: Júnia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Imobiliárias de BH registram alta de até 60% nas vendas

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Foto: Alisson J. Silva

O aumento do poder de compra, o crédito facilitado e a maior confiança na economia continuam beneficiando o desempenho do setor imobiliário de Belo Horizonte. De acordo com representantes do seguimento, nas primeiras semanas de 2011, o volume de negócios cresceu até 60% na comparação com igual período de 2010. Diante do resultado, a aposta é de continuidade do crescimento da demanda e dos contratos fechados ao longo do exercício, a exemplo do que ocorreu no ano passado.
De acordo com a Gerente de Marketing da Imóveis Líder BH, Renata Cotta Malaquias, os negócios em ascenção contínua desde o ano passado. Segundo ela, um exemplo disso é que somente na primeira quinzena deste mês houve aumento de 60% na comercialização de imóveis em relação aos primeiro 15 dias de 2010.
"Além dos próprios fatores externos que têm contribuído para o desempenho das vendas, ainda contamos com a adesão a uma rede de imobiliárias, em que várias empresas do seguimento dividem o mesmo banco de dados. Depois que nos associamos à Rede Imvista, nossas vendas aumentaram substancialmente", justificou.
Ainda segundo Renata Malaquias, a comercialização de imóveis residenciais tem superado a dos comerciais. Entre os residenciais, os principais tipos procurados são aqueles de até R$130 mil, que correspondem a até 80% dos negócios. "Os imóveis de maior valor não têm tido tanta saída quanto os de menor custo. Isto está refletindo, inclusive, nas regiões de abrangência dos negócios, que têm se concentrado cada vez mais no Vetor Norte da Capital", explicou.
Os contratos de venda de imóveis responderam pela maioria dos negócios efetuados no período. Diante do cenário favorável, a Gerente de Marketing acredita em um aumento da ordem de 60% nos negócios no acumulado do exercício frente 2010.
No grupo Casa Mineira Corretora de Imóveis as vendas estão nos mesmos patamares de igual período de 2010. De acordo com o sócio-diretor da empresa, José Messias dos Santos, é preciso levar em consideração que naquele período o mercado também estava bastante aquecido. "Somente o fato de os negócios estarem nos mesmos níveis do início de 2010 já deve ser considerado como positivo", disse.
Segundo Santos, o desempenho continua sendo puxado pela maior oferta de crédito e pela segurança que o investimento em imóvel representa. Neste período, os imóveis que registraram maiores volumes de vendas foram os residenciais de menor valor (até R$130 mil). "A procura está tão grande que estamos com lista de espera para que os vendedores entrem em contato quando tivermos lançamentos de apartamentos de um ou dois quartos", ressaltou.
No entando, ele lembra que o crescimento contínuo na demanda tem impacto direto sobre os preços. "A tendência é de aumento dos preços dos aluguéis e das vendas. Porém, ainda assim, a procura também tende a aumentar. A população está com mais renda e confiante na economia", apostou. Para 2011, ele prevê um crescimento de 30% em relação a 2010.
Já os negócios da Caixa Imobiliária ficaram estáveis nas primeiras semanas deste ano na comparação do mesmo período do exercício anterior. Segundo o diretor da empresa, Kênio de Souza Pereira, isso é considerado positivo, já que o volume de vendas dos dois períodos superou os índices registrados em idêntica época dos anos anteriores.
"Essa tendência de alta teve início em 2007 e, desde então, as vendas têm crescido a cada ano. Agora, os contratos ficaram no mesmo patamar de 2010, porque o volume comercializado em janeiro do ano passado foi bastante superior aos anos anteriores", disse.
Diante deste quadro, a comercialização tem sido carro-chefe dos negócios da empresa. "Os contratos de aluguéis con tinuam a aumentar, mas não com a força de antes", afirmou. Assim, Pereira projeta expansão de pelo menos 15% neste ano frente a 2010.

Fonte: Mara Bianchetti/Jornal Diário do Comércio

Imóveis para idosos devem ser adaptados

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Foto: Alex de Jesus/O Tempo


Aos 86 anos, Juvencina Lara é alegre, cheia de vontade de viver e para prolongar toda a disposição adaptou toda a residência para evitar acidentes. "As barras de segurança me proporcionam equilíbrio e facilitam a minha vida. Com certeza as adaptações permitem que eu me sinta mais independente e, com isso, são capazes de aumentar minha qualidade de vida", disse.
Ela conta que antes das adaptações na casa, caiu duas vezes. Em uma quebrou o fêmur e na outra, o ombro. "Essas quedas me causam problemas até hoje. Depois que quebrei o fêmur, sinto dores constantes e não consigo fazer todos os movimentos", disse.
De acordo com a gerente do Programa de Atendimento ao Idoso da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, Marília Cruz, é importante que alguns cuidados sejam tomados na residência de um idoso para que acidentes sejam evitados e a independência prolongada. "Estudos apontam o banheiro como o principal local de acidente de idosos. Pisos escorregadios devem ser trocados por antiderrapantes e instaladas barras de segurança próximas ao vaso sanitário e ao chuveiro, para ajudar o idoso a se apoiar em caso de desequilíbrio", orienta.
Ainda de acordo com ela, é importante realizar a prevenção, pois as quedas podem trazer complicações para a vida dos idosos. "Muitas pessoas com mais idade caem, fraturam o fêmur e não voltam a andar. O certo é mesmo preparar o ambiente para que o idoso possa ter independência com segurança", afirma.

Longevidade

A expectativa de vida do brasileiro aumentou em quase três anos entre 2000 e 2009, segundo o Instituto Brasileiro de Estatística e Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE). A média de vida, de acordo com o instituto, é de cerca de 73 anos. Os brasileiros estão vivendo por mais tempo e com mais qualidade de vida. Uma das prioridades do novo idoso é manter a independência.

Segundo a gerente de vendas da Lar Imóveis, Ana Maria Rodrigues, está aumentando a quantidade de idosos que vendem imóveis maiores para comprar apartamentos funcionais. "É grande o número de clientes aposentados que saem de casas espaçosas para apartamentos que permitem maior autonomia e praticidade. Os idosos buscam apartamentos em bairros com comércio local, ruas planas e região tranquila. Eles querem independência e uma casa com muitos cômodos pode dar muito trabalho e não oferecer a segurança necessária", disse.

Fonte: Letícia Murta/Jornal O Tempo

Casa com energia sustentável

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio

O quadro de escassez de recursos energéticos a médio e longo prazo e, em contrapartida, o aumento da demanda por energia traz preocupações. Para solucionar o problema, o caminho é o investimento em alternativas mais econômicas e sustentáveis, como o uso da energia solar em substituição à eletricidade. O engenheiro civil Roberto Deslandes explica que os sistemas de aquecimento solar contribuem para reduzir as emissões de gases do efeito estufa, atendendo ao Plano Nacional sobre Mudança do Clima e às metas de eficiência energética do Plano Nacional de Energia (PNE) 2030.
Outra vantagem do emprego da energia solar é a geração de menor impacto ambiental e, consequentemente, menor degradação dos recursos naturais. “Esses são aspectos essenciais para uma melhor qualidade de vida e para um desenvolvimento sustentável das cidades”, ressalta Roberto.
Diretor comercial da E2solar, Rafael Littieri da Silva acrescenta que a diminuição da poluição, gerada pelo uso de outras matrizes energéticas, e a redução dos impactos ambientais resultantes da construção de hidrelétricas são alguns dos benefícios de apostar nessa ideia. “Do ponto de vista financeiro, há a economia direta de energia elétrica, gás ou outro tipo de combustível que tenha como finalidade o aquecimento de água ou outro fluido.”
Somado a essas vantagens, há o conforto proporcionado pela boa temperatura e pela pressão da água, que possibilita grande vazão, como esclarece o diretor técnico da Sollar Equipamentos, Eugênio Paceli Pessoa. Sem contar a redução na conta de luz, fator que contribui para a valorização do imóvel. “O chuveiro é o grande vilão dos gastos de energia elétrica numa casa de família comum. Quando ele é substituído por um sistema de aquecimento solar, a conta mensal de energia elétrica poderá cair até 50%”, diz.
Gostou da ideia? Para iniciar o trabalho, é essencial que os envolvidos no projeto façam um bom planejamento, conforme explica Roberto Deslandes. “Ele deve prever um telhado de acordo com a premissa básica do sistema, que é o desnível entre as placas solares e os reservatórios, o de água fria e o de água quente, também chamado de boiler.”
É necessário, ainda, que o imóvel esteja posicionado corretamente para garantir a maior eficácia possível na absorção de energia solar. Depois é a vez de entrar em cena o projetista de instalações hidráulicas prediais, profissional que tem a função de montar o sistema, potencializando sua eficiência e economia. “Maximizando o conforto e reduzindo as perdas de calor.”

VARIEDADE

Para Rafael Littieri, o primeiro passo é definir qual sistema de aquecimento será utilizado, já que há diferentes tipos de produto e instalações. “Em seguida, é de suma importância avaliar as condições do local onde será inserido o sistema solar, como espaço físico, instalações hidráulicas já existentes e condições climáticas.” Depois disso, é hora de o projetista avaliar qual é o principal benefício esperado pelo consumidor. “Se é financeiro, será buscada a opção de melhor custo/benefício. Se for ecológico ou de diversificação de matriz energética, será priorizada a opção que gere mais energia solar”, completa Rafael.

Fonte: Júnia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

De olho na Copa, mercado hoteleiro de Belo Horizonte está aquecido

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio


Logo depois do anúncio do Brasil como país sede da Copa de 2014, as cidades onde serão realizados os jogos se movimentaram para adequar os estádios aos padrões Fifa de qualidade. Entretanto, há outra preocupação: como disponibilizar infraestrutura de hospedagem para abrigar o grande número de turistas que virão? Em Belo Horizonte, por exemplo, o mercado hoteleiro está aquecido com essa perspectiva.
De acordo com o último levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (ABIH), em Belo Horizonte há 103 meios de hospedagem, com 8.367 apartamentos, resultando em 17.969 leitos. Na Região Metropolitana, são 89 locais, com 2.577 apartamentos, totalizando 6.186 leitos.
Segundo a presidente da ABIH e diretora do Liberty Palace Hotel, Silvania Capanema, o levantamento considera os meios de hospedagem situados a até 100 quilômetros de Belo Horizonte. “Foram considerados os hotéis e pousadas com categoria equivalente a duas estrelas, no mínimo, com CNPJ e que apresentam boas condições de infraestrutura e serviços”, conta.
Ela ressalta que todos os meios de hospedagem foram visitados e no levantamento não foram considerados hotéis de alta rotatividade, motéis e pousadinhas. “Já quanto ao número de leitos em hotéis de categoria superior, de quatro e cinco estrelas, podemos considerar que hoje temos cerca de 6.794 leitos apenas em Belo Horizonte.”
O levantamento também foi feito em nove cidades que fazem parte do colar metropolitano – próximas à capital, mas que não integram oficialmente a Grande BH – e em outras 14 cidades que ficam também a até 100 quilômetros de distância de Belo Horizonte e não fazem parte da região metropolitana. Com isso, o total de leitos sobe para 34.020, número ainda insuficiente para atender a demanda da Copa, caso a capital venha a ser a cidade onde será realizada a abertura do evento.
Mesmo considerando que Belo Horizonte não é uma cidade conhecida mundialmente, como o Rio de Janeiro e Salvador, a Match, empresa da Fifa responsável pela logística do evento, estima que possa vender cerca de 20 mil pacotes para um jogo comum e até 40 mil para jogos de abertura ou semifinal. “Na hipótese de total sucesso de vendas, relevando situações de crise econômica que possam ocorrer em 2014, vamos considerar a necessidade de 40 mil leitos”, aponta Silvania Capanema.
Mas o mercado hoteleiro tem se movimentado para resolver a questão. Isso é o que aponta pesquisa realizada em julho deste ano pela ABIH MG. O trabalho apurou que há 10 hotéis em construção na Região Metropolitana de Belo Horizonte, totalizando 1.090 apartamentos. “Além disso, encontra-se em aprovação na Prefeitura de Belo Horizonte, pelo apurado pela ABIH, 10 projetos até agora, somando 2.036 apartamentos.”

Fonte: Júnia Leticia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

De olho na data de entrega de imóveis vendidos na planta

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio


A construção civil vem passando por um boom nos últimos tempos. Com isso, a cada dia surgem ofertas que atraem consumidores ansiosos para sair do aluguel ou mesmo investir seu dinheiro. A compra do imóvel ainda na planta é a opção escolhida por muitos. Entretanto, o atraso no cronograma pode gerar transtornos para aqueles que programaram suas finanças de acordo com a data prevista para a entrega das chaves.
Um dos motivos alegados para o atraso é a carência de trabalhadores, justificativa aceita legalmente, como fala o advogado e diretor da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Lúcio de Queiroz Delfino. “A falta de mão de obra é um risco da própria atividade econômica exercida pela construtora e não uma hipótese de caso fortuito ou força maior.”
Ambos os casos estão previstos no artigo 393 do Código Civil. Nele, consta que o devedor não responde por prejuízos resultantes de acontecimentos que têm efeitos inevitáveis e imprevisíveis. “A simples leitura desse dispositivo deixa claro que a falta de mão de obra não se enquadra nessa hipótese”, completa Lúcio.
O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Luiz Fernando Pires, confirma que a falta de mão de obra contribui para os atrasos. “Nós vínhamos em um cenário praticamente sem crescimento e passamos para um de grande expansão e não havia preparo para isso.”
Consumidores chegam a questionar se, devido ao aquecimento do mercado, as construtoras não estariam aproveitando para capitalizar os recursos, aplicando-os no mercado financeiro. Para o advogado Renato Horta, “o débito apurado entre a assinatura do contrato de compromisso de compra e venda e a assinatura do contrato de financiamento é reajustado pelos índices convencionados”.

Fonte: Júnia Leticia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Feliz 2011!

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