ALUGUEL CARO TORNA COMPRA DE IMÓVEL VANTAJOSA

quinta-feira, 24 de março de 2011

POSIÇÃO DA ABMH De acordo com o advogado especialista em Direito imobiliário Dr. Alexandre Tavares investir na compra de um imóvel é um bom negócio, porém o consumidor deve ficar atento

e verificar a idoneidade da construtora na qual está sendo o contrato de compra, se caso o imóvel já estiver pronto é indispensável à verificação da situação do mesmo, no cartório de registros de imóveis, isto evitará possíveis transtornos, como por exemplo, “o registro pode estar em nome de terceiro não sendo a pessoa que você esta realizando a compra”, diz.

Em casos de financiamento com o banco a dica é usar todo o saldo que você tiver no FGTS como entrada, diminuindo o valor financiado. Se possível, é bom poupar por um ano o valor equivalente ao que pagaria no financiamento. Usando este valor poupado como entrada, reduzirá em dois anos de financiamento ou diminui em muito o valor das prestações mensais. E por fim, nunca deixar em atraso as parcelas do financiamento, do contrário o banco poderá notificar o mutuário e provavelmente o imóvel irá a leilão

Com a escalada dos preços dos aluguéis e aumento da oferta de crédito imobiliário, comprar um imóvel se tornou mais vantajoso. Quem pode desembolsar pelo menos 20% do valor do bem para entrada e financiar o restante pagará, ao longo de cinco anos, prestações menores que o valor de locação correspondente ao mesmo imóvel.

Levando-se em conta, por exemplo, um apartamento avaliado em R$ 240 mil, com três quartos, com duas vagas de garagem, cinco anos de construção, localizado no Bairro Buritis, na Região Oeste de Belo Horizonte, o preço médio inicial do aluguel é de R$ 1,5 mil. Tendo em vista que a média de reajuste anual dos contratos de locação gira em torno de 10%, daqui a cinco anos, o inquilino terá de pagar R$ 2,1 mil para morar no imóvel.

Se a pessoa decidir comprar o mesmo apartamento financiando 80% do valor pela Caixa Econômica Federal, ele terá de pagar R$ 54 mil no ato da compra e arcar com prestações mensais de R$ 2,1 mil. Utilizando o Sistema de Amortização Crescente (Sacre) e considerando que a taxa anual média de juros nesses contratos gira em torno de 10%, em cinco anos, o valor da mensalidade cairá para R$ 1,5 mil.

“Os valores mensais parecem semelhantes, mas, ao final, quem optou pela compra terá um imóvel próprio e poderá se ver livre do aluguel. Já o inquilino continuará refém da locação e das altas taxas de reajustes que vêm sendo aplicadas a esses contratos”, afirma Patrick Costa, diretor de investimentos da Rede Invista, que reúne 83 imobiliárias.

A proprietária da Mirian Dayrrel Imóveis, Mirian Dayrrel, afirma que o momento é propício para compra. “Alguns bancos chegam a financiar até 90% do valor do bem. Também existe uma modalidade de financiamento que utiliza recursos do FGTS para a aquisição de imóveis de valor mais baixo cuja taxa de juros é de 7% ao ano”, ressalta.

No último mês de fevereiro, o índice de reajuste dos aluguéis na capital ficou acima da inflação. Pesquisa realizada pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG) em parceria com o Instituto de Pesquisas Econômicas e Administrativas da UFMG (Ipead) aponta que a alta foi de 1,12%, enquanto a inflação no mesmo período foi de 0,77%.

Nos últimos 12 meses, o valor do aluguel subiu de 12,54%, contra uma inflação de 6,08% em igual período. O mesmo ocorreu com os contratos de locação dos imóveis comerciais. O reajuste em fevereiro foi de 1,55% e no acumulado de 12 meses chegou a 16,3%. De acordo com o presidente da CMI/Secovi-MG, Ariano Cavalcanti de Paula, a oferta reduzida de imóveis para locação na capital gerou uma demanda reprimida, o que tem pressionado os preços dos aluguéis.

com o aumento da renda e melhoria da situação econômica do país, nos últimos quatro anos, o setor foi surpreendido por um crescimento da demanda por imóveis, tanto para compra quanto para locação. “Como os empreendimentos levam de dois a três anos para serem concluídos, somente a partir do ano que vem a situação deve se equilibrar”, explica o presidente da entidade.

Se as projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG) se concretizarem e o ritmo de crescimento do setor se mantiver aquecido, esse equilíbrio deve mesmo ocorrer. O diretor da área imobiliária da entidade, Bráulio Franco Garcia, diz que a expectativa do setor é fechar 2011 com um crescimento de 13% em relação a 2010.

Fonte- Jornal Hoje em Dia

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