Construtora Lider inicia as obras do Ramada Minascasa Hotel

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012


Imagem: Lider/Divulgação

A Construtora Lider deu início às obras do Ramada Minascasa Hotel (perspectiva). A previsão de conclusão é para o primeiro trimestre de 2014. Construído junto ao Shopping Minascasa, na Avenida Cristiano Machado, Região Nordeste de Belo Horizonte, o hotel terá 200 apartamentos e 17 andares. Com experiência no mercado hoteleiro, a Lider já construiu cinco hotéis e parte para mais um, que terá valor geral de vendas (VGV) em torno de R$ 55 milhões. O VGV é um dos indicadores mais importantes do mercado imobiliário. Quanto maior o índice, maior o impacto econômico do empreendimento. Além de contribuir para a melhoria da infraestrutura da capital mineira para receber os jogos da Copa do Mundo, o hotel é focado no turismo de negócios. Tendo como destaque o fato de localizar-se ao lado do Hotel Ouro Minas, em frente ao Minas Shopping e próximo à Linha Verde, que dá acesso aos aeroportos de Confins e Pampulha, o hotel alia praticidade e segurança, já que será construído dentro de um shopping. Isso facilita o acesso dos hóspedes a serviços como banco 24 horas, salão de beleza, lazer, lojas de decoração, padaria, entre outros. O empreendimento terá, ainda, uma área de alimentação, que será construída em seu primeiro andar. A intenção é que, mais do que uma área de alimentação, o lugar se transforme em um espaço gourmet, referência na região. Com a bandeira de uma marca do maior grupo hoteleiro do mundo, que tem mais de 7 mil hotéis e 600 mil quartos em cinco continentes, o hotel será administrado pela Vert Hotéis, representante do grupo Wyndham, detentor da bandeira Ramada no Brasil.

Fonte: Portal Lugar Certo

Aprenda a organizar as brincadeiras das crianças

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

A designer de interiores Iara Santos diz que projetos de decoração devem prever espaços para acomodar brinquedos, livros e roupas de forma simples e garantir o livre acesso das crianças


Não é novidade que toda criança adora brincar. Mas na hora de arrumar a bagunça, elas não acham nada divertido. O resultado é um monte de carrinhos, bonecas, jogos e bolas espalhados pela casa. Essa desordem também pode ser perigosa, já que deixar brinquedos jogados pelo chão pode causar acidentes domésticos. Como muitas vezes não adianta pedir às crianças para manterem a organização, o jeito é apelar para transformar essa hora tão chata para elas em uma continuidade da brincadeira. Para que isso aconteça, por incrível que pareça, a solução pode estar na escolha correta do mobiliário.
De acordo com a designer de interiores Flaviane Pereira, para favorecer a organização, é essencial escolher móveis que sejam bem acessíveis aos pequenos para que eles não tenham muito trabalho ao manuseá-los. “O principal é que a criança tenha tudo ao alcance das suas mãos, para que ela mesma possa Cômodas, camas com gavetas e cabideiros são algumas das opções que ajudam nessa organização, segundo o dono da loja Sapeka do Shopping Minascasa, Marcus Vinícius da Silva Lima. Mas é preciso que o mobiliário tenha atrativos que levem os pequenos a interagir com ele. “O ideal é utilizar cores vibrantes e fortes para estimular que a criança desenvolva mais seu lado sensorial”, sugere. O empresário também indica o uso de móveis lúdicos, que remetem os pequenos ao mundo da brincadeira e aguçam o imaginário infantil. Para isso, o mercado disponibiliza as mais diversas opções. “Como baús em formato de animais, carrinhos ou casinhas”.

Usar cores vibrantes ajuda a estimular o desenvolvimento do lado sensorial das crianças. Mas evite exageros para não causar desconforto

Flaviane Pereira observa que as crianças se sentem melhor em ambientes que despertem sua atenção. Por isso, elementos como letras, números, formas geométricas, linhas e cores, além de terem caráter educativo, auxiliam o design de projetos infantis. “Um quarto para uma criança que está na escolinha pode ter elementos diversificados, como fotos, desenhos e figuras”, indica.
Outros atrativos são usar adesivos na parede dos quartos e portas de armários e fazer do ambiente também um local de lazer. “Principalmente porque a maioria das pessoas mora em apartamentos com espaços reduzidos. Então, aproveitar bem esse espaço e estimular a criança a gostar e aproveitar o ambiente é uma boa aposta”, acredita o empresário. Para quem está começando a pensar na ideia de fazer com que o ambiente favoreça a organização, o mais recomendado é começar com um baú, segundo Marcus. O móvel deve incentivar a criança a brincar e ter formatos e cores divertidas.

PRÁTICO

Apesar de hoje ser possível encontrá-los nos mais diversos formatos e cores, já faz algum tempo que os consumidores atribuem valor a esses tipos de móveis. “Sempre houve essa noção de que é preciso guardar as coisas das crianças. Há cerca de 10 a 15 anos, no entanto, surgiu uma preocupação maior com a necessidade de montar um quarto mais prático e mutável, que possa ter mais de uma função para a criança (brincar, estudar e dormir, por exemplo)”, diz Marcus Lima.
A designer de interiores Iara Santos também ressalta a importância de todos os projetos de mobiliário serem idealizados para acomodar, de forma simples, o acesso da criança aos brinquedos. “Móveis baixos com baús volantes e abertos são ideais para que as crianças possam pegar e guardar os brinquedos sem muita dificuldade. Outra opção são as estantes-tablados. Esse móvel é bem baixo, quase no piso”.
Para quem tem mais espaço em casa ou mora em um apartamento maior, o ideal é destinar área específica para a prática da brincadeira. “Projetar uma brinquedoteca é uma boa pedida para fazer dos brinquedos parte da decoração e evitar a bagunça por toda a casa”. É fundamental, ainda, observar a altura do mobiliário para que as crianças possam usá-los adequadamente. “Nesse caso, gosto muito de fazer móveis mais baixos”, diz a designer de interiores Iara Santos. Caso isso não seja possível, para os papais e mamães superorganizados, ela dá outra dica. “O segredo é simplificar. Facilitar o acesso aos brinquedos. Uma maneira de estimular os baixinhos a guardar os brinquedos é desafiá-los em um jogo. Pode-se separar móveis e baús por temas. Assim, eles terão que guardar todos os brinquedos em seus devidos lugares”, sugere. Dessa forma, basta dar início às brincadeiras e evitar a dor de cabeça de ter de juntar toda aquela bagunça deixada pela criançada.
Para isso, uma das opções é buscar em lojas as opções que melhor atendem as necessidades do ambiente, das crianças e de seus pais. A desvantagem dessa escolha é a limitação de uso com o passar do tempo, como observa a designer de interiores Flaviane Pereira. “A maioria dos móveis prontos, não planejados, têm menor aproveitamento a longo prazo. O ideal, não só para as crianças, mas para toda a residência, é um projeto que considere a personalidade e as necessidades do usuário. Móveis prontos são determinados e limitados a determinada faixa etária”, destaca.


Marcus Lima também diz que em lojas de móveis infantis há boas opções, como baús, armários e cômodas. As lojas especializadas em peças planejadas são outras apostas. No caso de quem optar por encomendá-los, é necessário aguardar um prazo maior para fazê-los. “Hoje, esse processo tem um prazo médio de entre 30 e 60 dias. Geralmente, o cliente procura uma loja e escolhe o modelo. A partir disso, pode variar cores, puxadores, acabamentos, tamanho.” Para quem optar por fazê-los sob medida, Flaviane indica que o melhor caminho é procurar um designer “que considera o espaço, a função e o leiaute. Esse é o primeiro passo para não haver erros. O questionário elaborado pelo profissional vai guiar todo o projeto”, diz.
De acordo com a designer de interiores, o desenvolvimento de um produto deve partir de uma intenção. “Essa, por sua vez, deve estar delimitada por uma grande variedade de quesitos, que orientem o foco do seu desenvolvimento. Esse é o briefing: um conjunto de ideias que possibilita ao designer compreender e mensurar o projeto”, explica Flaviane. O trabalho é detalhado e envolve uma série de aspectos que são fundamentais para o sucesso no projeto. “No briefing, é especificado qual o produto a ser desenvolvido, qual o seu conceito, para quem se destina e seu custo. Um móvel bonito pode não ser funcional e vice-versa”, ressalta Flaviane Pereira.
Para Marcus Lima, os critérios mais importantes a serem considerados na hora de projetar esse tipo de móvel são a durabilidade, a segurança (normas da ABNT) e a facilidade de manutenção e limpeza. Entre as opções mais procuradas estão os armários e as cômodas, que são mais duráveis. “Clientes já estão optando por armários planejados ao invés dos armários infantis, porque duram mais e aproveitam melhor o espaço”, verifica. E para que haja harmonia entre o mobiliário e os demais objetos que fazem parte da decoração, é preciso saber como distribuí-los. “Para aproveitar bem os espaços, é interessante utilizar nichos nas paredes, que podem abrigar tanto objetos de decoração quanto brinquedos, deixando-os em locais de fácil acesso”.
CUSTO
Se a ideia já está te seduzindo, agora é partir para sua execução. Marcus Lima diz que o preço vai variar muito de acordo com material, tamanho, processo de fabricação de cada peça. Mas investir nelas vale à pena, principalmente levando em consideração o tempo corrido. “Os pais procuram produtos que simplifiquem a rotina e que sejam práticos. Um exemplo é a facilidade oferecida por um cabideiro: podem ser dependuradas as coisas da criança quando chegam em casa. Além disso, também é visualmente mais agradável.”
A desvantagem de utilizar esse mobiliário é que, por geralmente terem design diferenciado, têm um custo é um pouco alto, como admite Marcus Lima. “No entanto, também já existem opções mais em conta”, completa. Para se ter uma noção de preço, um baú em formato de animal, cama Disney Princesas (com estante escondida) e cômoda Stock Car – Step2 saem por R$ 200, R$ 2.299 e R$ 889, respectivamente.
Tudo em seu devido lugar

As opções de mobiliário para facilitar a organização são variadas. Mas para que a peça compense o investimento do valor que foi desembolsado em sua compra, é preciso saber incentivar o seu uso correto. Para isso, as personal organizers Célia Nunes e Vânia Laporte, da Simplesmente no Lugar, ensinam como brincar com organização. O primeiro passo para incentivar e ensinar os filhos a deixarem o ambiente usado para brincar em ordem é servir de exemplo. “Organize o quarto dos adultos, primeiramente, e mantenha-o sempre arrumadinho, limpo e bem cheiroso”, comenta Célia.

Como é comum que as crianças, ao brincar, derrubem as caixas de brinquedos no chão, é fundamental impor limites e estabelecer acordos antes das brincadeiras. “Mostre a eles que o que tirarem do lugar terá de ser devolvido e guardado da mesma forma que antes. Não ceda às suas vontades, senão a bagunça vai crescer junto com elas”, alerta. Para incentivá-las a deixar tudo em ordem, também é fundamental elogiar quando eles arrumam os brinquedos depois de utilizá-los. “ Por isso, facilite as tarefas, providenciando recipientes organizadores adequados para cada tipo e tamanho de brinquedos”, diz Vânia.
Nesse trabalho, vale usar baús, caixas plásticas transparentes de diversos tamanhos e as próprias embalagens de alguns brinquedos. “E lembre-se de dar tarefas que os filhos consigam realizar. Nada de regras rígidas nem organização impecável. Ajude sempre, mas nunca faça todas as tarefas por elas.” O incentivo à organização do espaço por parte das crianças passa, ainda, pelo acesso delas aos locais destinados à guarda dos objetos.
Entretanto, caso os pais notem que a criança usa todos os brinquedos de uma só vez, derrubando-os no chão para brincar e depois não dá conta de guardá-los, a solução apresentada por Vânia é selecioná-los para serem usados separadamente. “Tire alguns deles de circulação por algum tempo e guarde-os para surpresas posteriores.” Esse tipo de trabalho educativo e de conscientização pode ser aplicado a todas as crianças, com ótimos resultados. Como exemplo, Célia cita um caso em que ela e sua sócia foram contratadas para organizar o quarto de uma menina de 11 anos que tinha acabado de receber o diagnóstico de distúrbio de déficit de atenção.
Fonte: Junia Letícia/Portal Lugar Certo/Jornal Estado de Minas
Fotos: Eduardo Almeida/RA Studio


Vaso superzise

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012


Muitas vezes, o que torna os ambientes mais aconchegantes é um toque de verde. Além de trazer frescor, plantas e arranjos florais proporcionam a sensação de beleza e bem-estar.
Em voga, vasos extragrandes trazem nobreza aos ambientes internos e externos, incrementando projetos de decoração e paisagismo - às vezes, ampliando a dimensão de espaço, outras, dando um toque mais afetivo, a depender do tipo e do porte da planta escolhida.
Kátia Matos, sócia-proprietária da Trópica Paisagismo, conta que já foram muitos os casos em que seus clientes solicitaram-na o plantio de espécies frutíferas, motivados pelo desejo de trazer para o apartamento um ar mais campestre. Ela explica que, mesmo a pessoa morando em um apartamento pequeno, é possível optar por vasos superlativos na varanda, por exemplo, usando-os com frutíferas ou espécies mais rasteiras, criando uma espécie de pequeno quintal.
"Trabalhamos muito com jabuticabeiras e, dependendo do desejo do cliente, nós adquirimos a muda já frutificando. É uma forma de ter uma hortazinha em casa", explica. Segundo Kátia, é possível ter pé de romã, acerola, pitanga e até morangos, cultivados em vasos grandes de boca larga como forração.
Outra dica da paisagista é usar vasos de tamanhos diferentes, fazendo um projeto de paisagismo escalado. "Usar, por exemplo, um vaso bem alto com pata de elefante ao lado de uma bacia", propõe.
Uma tendência bacana que aparece atualmente na área de paisagismo é o plantio de espécies de pequeno e médio portes em vasos acima de 80 cm, ou seja, um vaso muito grande recebe uma planta mais miúda, gerando assim uma espécie de desproporção entre o recipiente e a planta.

Fonte: Mariana Lage/Jornal Pampulha/Portal O Tempo Online
Foto: Marcos Fioretch/Divulgação

Espaço para os lavabos

Banheiros para áreas sociais ganham destaque em projetos personalizados e
criatividade que surpreendem as visitas

O lavabo é essencial para quem costuma receber a família e os amigos em casa. Uma espécie de cartão de visitas do imóvel, ele deve completar a atmosfera de aconchego e boas-vindas às visitas. Para que isso ocorra, é preciso saber quais elementos podem ser usados e como empregá-los. Espaço que garante mais privacidade aos moradores da residência, o lavabo é definido pela arquiteta Roziane Faleiro como um banheiro que atende a área social, evitando que visitantes usem os banheiros íntimos da casa. E para ter esse espaço não é preciso reservar grandes áreas. Segundo ela, com as dimensões de 1,50m x 1,10m já é possível projetá-lo. “Qualquer imóvel pode ter um lavabo, pois, com poucos metros quadrados se consegue cumprir a função a que ele se destina”, diz.
A arquiteta Patrícia Guerra ressalta a importância de o ambiente estar ligado à área social ou hall comum. “O ideal é que seja localizado próximo da área onde já existem tubulações de água e esgoto. Basicamente, o lavabo se compõe de bacia e lavatório. Normalmente, procuramos criar um espaço com charme e certa surpresa, de forma que possa ser convidativo e agradável ao uso”, conta.
Com 1,20 metro quadrado (m2), qualquer imóvel pode ter lavabo, segundo a decoradora Dênia Diniz. Mas é preciso observar a posição da porta, já que, conforme estiver instalada, pode ocupar muito espaço. “Normalmente, são ambientes pequenos, mas devem-se respeitar medidas mínimas para uma boa circulação”, acrescenta. Mais do que algo dispensável, ela diz que, em alguns casos, o local é um espaço essencial no imóvel. “Ele se torna fundamental onde não existe o banho social, só suítes. Isso para a visita não precisar entrar no quarto dos moradores, o que tira a privacidade.”
"Procuramos sempre criar um espaço com charme e certa surpresa", diz Patrícia Guerra, arquiteta

Desde que ofereça condições para instalações hidráulicas e de esgoto, qualquer imóvel pode ter o espaço, como considera a arquiteta Sandra Diniz. “Com um mínimo de 90cm de largura pode-se ter um lavabo. Mas, para isso, ele deverá ser mais longo, contemplando áreas para o vaso sanitário, abertura da porta e espaço para a pia. Pode-se também lançar mão do uso de um lavatório menor, para proporcionar conforto maior dentro do banheiro”, explica. Além disso, esse espaço pode ter iluminação e ventilação artificiais.
Para fazer esse tipo de projeto, o designer da Lider Interiores Rafael Cândido diz que é preciso imprimir a personalidade do morador no espaço, já que ele é pouco frequentado e o tempo de permanência de pessoas nele também é reduzido. “Isso pode ser feito com objetos inusitados, criativos, ousados e que causem grande impacto visual, pois ele é o cartão de visitas da casa.”
A coerência com os demais ambientes é outro aspecto a ser considerado, conforme a arquiteta Natacha Nascif. De acordo com ela, ao escolher os materiais, deve-se levar em consideração o perfil do morador, integrando a decoração do lavabo ao restante do projeto. “Podemos utilizar da madeira ao aço inox. A escolha certa da cuba e dos metais é peça chave do projeto.”

TINTA
Como o ambiente, de maneira geral, é muito pequeno, tendo, em média, de 2 a 5 metros de área, é fundamental fazer a escolha correta da cor a ser empregada nele e a disposição de adornos e marcenaria, conforme Natacha. “As cores influenciam diretamente nos ambientes. As claras ampliam os espaços, dando a ilusão de amplitude. Já as escuras ou quentes criam espaços mais intimistas, tornando os ambientes mais aconchegantes”, considera. Outra alternativa para dar a sensação de amplitude é utilizar espelhos, como sugere a arquiteta.
A arquiteta Sandra Diniz tem mais uma dica para que o espaço pareça maior. “Pastilhas em vidro translúcidas, que refletem o brilho da luz, também passam a sensação de que o espaço é maior. Use-as no piso e na parede, revestindo atrás do espelho. Nesse caso, o espelho deve ser menor do que a parede. Trate o restante da parede com pintura ou textura”, ensina.

Fonte: Junia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo
Fotos: Eduardo Almeida/RA Studio/Divulgação

Morar bem é... Estar perto do que amamos

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

"É preciso se sentir bem no local onde se vive, ter aquela sensação de bem-estar
ao voltar para a casa"

André Miglio Porto - Vocalista da banda Falcatrua e compositor
Morar bem é estar próximo das pessoas que amo, como família e amigos, e em um lugar que seja especial. Características como tranquilidade, segurança, comodidade, infraestrutura e boa localização são primordiais para criar um ambiente saudável e aconchegante. É preciso se sentir bem no local onde se vive, ter aquela sensação de bem-estar ao voltar para casa.
Moro no Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e posso dizer que tenho perto tudo de que preciso. Além de ser um bairro calmo e bem familiar, conto com uma infraestrutura excepcional, com várias opções de lazer, entretenimento e diversidade. São inúmeros e excelentes supermercados, lanchonetes, restaurantes, sacolões, praças, escolas e cafés. E o que é melhor: posso fazer tudo a pé, fugindo do trânsito caótico da cidade e incluindo a atividade física no meu cotidiano. Andar pelas ruas do bairro é uma forma prazerosa de conhecer melhor os lugares e as pessoas. A praticidade de ter tudo de que preciso próximo facilita a vida diante da correria diária.
Gosto muito de BH. Como qualquer outra cidade, conta com suas belezas e diversidades. Temos uma topografia acidentada conhecida como “mar de morros”. Isso dificultou um pouco o urbanismo. Mas, nos últimos anos, temos avançado muito nesse aspecto, por meio de projetos que incentivam um crescimento mais ordenado e planejado. Um dos exemplos que posso citar é o programa da prefeitura Vila Viva, que tem favorecido diversas favelas da capital com obras de remanejamento e reestruturação de seus lares.
Temos o grande desafio urbano de ampliar e qualificar nossas áreas de convívio comum, como praças e parques. São locais ainda pouco explorados e propícios para desenvolver um dos nossos grandes legados: a diversidade de manifestações culturais. Nosso povo conta com uma grande criatividade e riqueza de criações que devem ser compartilhadas e divulgadas. Como não temos praia, abrimos janelas artísticas para realizar os nossos desejos e sonhos.

Fonte: Portal Lugar Certo/Divulgação

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio


Aprenda como criar decoração à prova de pets

Especialistas ensinam como enfeitar casas em que os animais de estimação fazem parte da família. Cuidados simples podem garantir a longevidade de móveis, almofadas e pisos

Xodós em muitas casas, os animais domésticos têm um lugar especial na vida de quem não abre mão deles. Fiéis, companheiros e brincalhões, cães e gatos encantam pessoas de todas as idades. Até aí, tudo é festa. Mas os problemas começam a aparecer ainda quando eles são filhotes, já que muitas vezes adoram roer e arranhar tudo que veem pela frente. Depois que crescem, as preocupações são outras, como soltar pelos por toda a casa. Apesar de não haver uma decoração à prova de animais de estimação, é possível seguir algumas dicas que contribuam para um lar mais organizado. Uma delas é acertar na escolha do material do estofado, um dos móveis preferidos pelos bichinhos.
Especialistas recomendam os tecidos mais resistentes, como couro ou couríssimo sintético. Além do sofá, camas, mesas e cadeiras merecem atenção especial, segundo a designer de interiores Ana Karina Chaves. Na hora de escolhê-los, alguns cuidados devem ser observados. “Dê preferência a materiais laváveis e resistentes que são de fácil limpeza e difícil absorção de líquidos. Uma sugestão seria escolher os pés do mobiliário de metal, pois os cães costumam roer madeira.”. Especificamente no caso do sofá, a designer de interiores Klazina Norden recomenda materiais sintéticos, como facto e couro, que são mais fáceis de limpar. As capas também são uma boa opção. Referente à estrutura do móvel, para quem tem felinos, o ideal é que seja de madeira, com assentos e encostos removíveis, como completa a profissional.
A escolha correta dos artigos que compõem a decoração evita situações desagradáveis e torna o ambiente mais aconchegante, tanto para quem vive nele quanto para as visitas
SEM MAU CHEIRO E BAGUNÇAOutro item que merece atenção redobrada na decoração em casas com animais domésticos é o tapete. A peça normalmente já requer cuidados especiais com a limpeza. E em ambientes com bichos de estimação é necessário analisar bem se ela realmente deve ser empregada. Na opinião da designer de interiores Ana Karina Chaves, a resposta é não. “Tapetes e carpetes devem ser evitados, pois são difíceis de limpar e podem se tornar um abrigo de pulgas”, justifica. Mas caso você não abra mão do artigo, prefira os de juta ou fibras naturais de trama fechada, pelo curto e de uma cor que disfarce bem os pelos de animais, aconselha a designer de interiores Klazina Norden. Para limpá-lo, a sugestão é investir em equipamentos específicos. “Existe no mercado um aspirador próprio para ser usado por donos de animais, que tem bocais com escova especial e até velcro para eliminar pelos de carpetes, estofados, cortinas e pisos.”
Os tapetes sintéticos são os sugeridos pela arquiteta Marina Dubal. Isso porque eles têm grande apelo estético e são encontrados em várias tramas e tonalidades. “Os tapetes mais indicados são os de fio de nylon e também os de pelos baixos, uma vez que facilitam a limpeza.” Independentemente da escolha, é fundamental que o tapete ou o carpete sejam laváveis e que a higienização seja feita com frequência, por causa de pelos e ácaros, como recomenda a arquiteta Flávia Soares. “Alguns cuidados na educação dos animais também são importantes para que eles não façam suas necessidades no tapete”, acrescenta.


A designer de interiores Iara Santos também concorda que o melhor é não usar tapetes, assim como ter poucos adornos ou que eles sejam menores. “Nesse tipo de decoração, também são inapropriados estofados de tecidos. E com relação ao piso, os de cerâmica ou pedra são os mais adequados para poder passar algum produto mais abrasivo, caso seja preciso.” Ana Karina recomenda os revestimentos vinílicos e laminados de madeira, por serem térmicos, mais resistentes a riscos e laváveis. Sobre o que deve ser evitado, a lista inclui mesas, mesinhas de centro e aparadores de vidro. “Também evite elementos que possam quebrar, como adornos, vasos e bibelôs. Fios, tomadas e janelas devem ser protegidos”, aconselha.
Para quem não abre mão das mesas de centro, Marina Dubal diz que elas não podem ser muito baixas, sob o risco de deixar peças de decoração muito suscetíveis ao contato com os animais, que podem quebrá-las ou fazer delas brinquedos. “Também evite peças e móveis muito instáveis e delicados, já que os animais, eventualmente, esbarram e podem se machucar.” As cortinas são outros itens que podem ter sua beleza e funcionalidade comprometidas pela presença dos animais. “Muito volumosas e até o piso, também podem sofrer com o tempo, sendo preferível persianas tipo rolo e romana, além de outros modelos que têm recolhimento superior”.
Em se tratando de pisos, os mais adequados são os laváveis, conforme a arquiteta. E para facilitar a limpeza, devem ser evitados os revestimentos com texturas, que acumulam poeira e bactérias. “Porcelanatos e pisos vinílicos são opções com uma gama de tonalidades e estampas bem diversificadas, podendo se adequar a qualquer decoração. Evite mármores e granitos claros, pois podem absorver e manchar caso o bichano queira variar seu local de necessidades, eventualmente”, justifica Marina.
DIFERENTES
Atento a essas dicas gerais, é preciso, ainda, observar as características específicas da raça do animal escolhido. Afinal, o comportamento deles varia. “Com relação aos gatos, é importante pensar na disposição dos móveis e objetos para que não façam deles escadas e circulem sobre mesas de alimentação ou em lugares que dão acesso a janelas que podem ser um risco ao animal. Além disso, os tecidos para ambientes que tenham gatos devem ser mais resistentes, por causa das unhas mais afiadas”. A solução dada por Marina Dubal para evitar as investidas felinas em lugares onde eles não são chamados é um criar um canto com módulos que podem ser escalados e que servem, também, como espécie de parque de diversões para eles. No caso dos cães, é importante pensar que, quando eles são novos, gostam de roer tudo. Assim, a melhor alternativa é sempre mantê-los ocupados com algum brinquedo que ele possa morder, no lugar da mobília.

CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO

Para que nos ambientes reine somente a beleza e a graça dos animais, é preciso trabalho constante com manutenção. Afinal, por mais que seus convidados também gostem deles, ninguém quer ficar em um local onde impere o mau cheiro e haja pelos por todos os cantos. Para que isso não ocorra, basta fazer as escolhas corretas e cuidar, tanto casa quanto do animal. O mercado há muito já percebeu esta necessidade e oferece produtos específicos para as mais diversas necessidades. “Pode-se borrifar produto específico nos locais onde o animal não deve fazer xixi. Além disso, há vários produtos que eliminam odores e que são seguros para os animais e seus donos”, diz Klazina Norden.
E, assim como os demais integrantes da casa, é preciso que os animais tenham um local delimitado especialmente para eles, como explica Flávia Soares. “Manter um espaço para que o animal possa fazer suas refeições, um para ele dormir e outro para fazer suas necessidades.” Marina Dubal completa dizendo que é importante, ainda, que eles tenham espaço para brincar, tanto sozinhos e como com o dono. “Sobretudo, em apartamento, onde cada centímetro faz diferença, evite móveis superdimensionados, que dificultem a circulação e limpeza”, sugere.


Enfim, com zelo e dedicação é possível deixar a casa arrumada, em vez de colocar a culpa no animal pela desordem. “Todo mundo pode ter uma casa limpa e bem decorada tendo um pouco de paciência e dedicação. Os pet-shops oferecem uma gama imensa de produtos, desde mobiliários especiais para os bichinhos até brinquedos e material de limpeza para tornar mais fácil e prazeroso a convivência no lar”, diz Ana Karina Chaves. O principal cuidado para que isso ocorra é dar banhos semanais no animal de estimação.
treino Aliado a esses cuidados, Flávia Soares indica como essencial proporcionar ao animal o que ela chama de uma educação, mesmo que para isso seja necessário contar com ajuda de um profissional “Disciplina é um componente muito importante e um bom adestrador pode ajudar quem pouco conhece de animais.” Segundo ela, é muito estranho uma casa que pareça que quem é o dono é o animal.
Por isso, contar com a ajuda de profissionais para projetar esse tipo de ambiente é o ideal. Afinal, eles têm o conhecimento técnico para orientar desde a disposição do mobiliário até a especificação de materiais de acabamento e revestimento, e do mobiliário, como indica Marina Dubal. Ela diz, ainda, que o valor por esse serviço varia de acordo com o escopo do projeto. “Se abrange a arquitetura, detalhamento de áreas molhadas ou se é somente decoração.”
Flávia Soares diz que o profissional é essencial na hora de escolher os acabamentos mais adequados à higienização de ambientes que possuem animais. “O que pode, além de comprometer a estética, a saúde dos moradores”, alerta. Ela diz que, no caso do projeto de decoração, ele pode ser feito a partir a partir de R$ 900. O preço de um projeto varia de acordo com a área a ser trabalhada e as necessidades do cliente.

Fotos: Eduardo Almeida/RA Studio

Fonte: Portal Lugar Certo/Júnia Letícia/Jornal Estado de Minas


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