Pisca-pisca é uma ótima opção para o Natal, mas é preciso ter cuidado

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Se as luzes forem instaladas de forma incorreta, podem gerar curto circuito na                          instalação elétrica e até mesmo um princípio de incêndio

O famoso "pisca-pisca" em volta da árvore de natal nunca sai de moda, porém hoje existem novas maneiras de utilizá-lo que deixam a casa com um toque bonito e criativo. Segundo a arquiteta da empresa de reparos e reformas Doutor Resolve, Lígia Franco, para sair do tradicional é possível fazer a própria árvore com as luzes do pisca-pisca. “Utilizando fita dupla-face, é só fixar o fio na parede em formato de zigue-zague para criar a silhueta da árvore. Um jeito criativo de decorar a parede para o Natal”, diz.
Outra dica dada pela arquiteta é enrolar o pisca-pisca de forma desordenada dentro de um pote de vidro vazio. “Cria-se um peso de porta, um enfeite de mesa ou até mesmo, quando feito em várias unidades, pontos de luz em um corredor, diferente e bonito para a ocasião”, sugere.
De acordo com ela, janelas iluminadas dão um ar natalino simples e charmoso ao ambiente, tanto instaladas internamente quanto do lado de fora. “Suspender alguns fios de luz na parte de cima da porta e deixá-los pendurados também é uma boa ideia. O impacto à noite cria um efeito lindo”, ressalta a arquiteta.
Com relação aos ambientes externos, a especialista ressalta que o cuidado com a decoração deve ser dobrado “Decorações no jardim são lindas, mas os tradicionais piscas-piscas não são a melhor opção. A exposição à chuva e ao calor podem danificar os fios. Existem modelos de luzes com fios impermeáveis que garantem o melhor funcionamento e segurança”, destaca.
No caso da utilização dos mesmos enfeites de anos anteriores, a indicação é observar se o fio não sofreu nenhum dano. O descascamento deles pode causar choques, entre outros problemas mais graves.
Segundo a arquiteta, o mau funcionamento do pisca-pisca, por excesso de carga ou projeto inadequado, pode acarretar sobreaquecimento, curto circuito na instalação elétrica e até mesmo a um princípio de incêndio no ambiente. “É preciso manter as instalações longe de materiais infláveis, cortinas ou sofás, pois no caso de um incidente, esses materiais se tornam combustíveis para o fogo”, alerta.

O pisca-pisca só deve ser ligado depois da instalação completa, e em nenhuma hipótese deve-se lidar com esse tipo de material com os pés ou mãos molhadas, segundo arquiteta

Deixar as luzes ligadas a noite inteira, além de ser perigoso, pesa no bolso do proprietário. O aquecimento ocasionado por lâmpadas muito tempo acesas pode provocar queimaduras e também iniciar incêndios. A recomendação é desligar durante a noite para evitar esse aumento exorbitante nos gastos e garantir a segurança.
O pisca-pisca só deve ser ligado depois da instalação completa, e em nenhuma hipótese deve-se lidar com esse tipo de material com os pés ou mãos molhadas. Antes de trocar lâmpadas, organizar fios ou mudar o pisca-pisca de lugar, deve-se removê-lo da tomada. Caso haja necessidade de conexões entre os enfeites, o material apropriado é fita isolante, e não fita adesiva, esparadrapo ou algo similar.
Ainda de acordo com a especialista, o proprietário deve apenas realizar instalações básicas e simples. O conserto, a utilização de materiais diferenciados e outras necessidades devem ser realizados por profissionais especializados.

Fonte: Portal Lugar Certo/Correio Web/Divulgação
Fotos: Zuleika de Souza CB/DA Press e Adalto Cruz CB/ DA Press/Divulgação

Vida de condomínio: Moradores devem entrar em cooperação para reforma do prédio

sexta-feira, 26 de outubro de 2012



A advogada Renata Pompeu explica que os donos de imóveis não podem impedir o condomínio de ter acesso a áreas do apartamento para fazer reparos essenciais ao prédio

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio/Divulgação

Colaboração é a palavra-chave quando o tema é condomínios. Para que a convivência seja pacífica, além de respeito é necessária disposição para solucionar problemas em conjunto. Quando o assunto diz respeito a reparos essenciais e que afetam a vida de outros moradores, nem se fala. Entretanto, infelizmente não é raro a coletividade ser prejudicada pela falta de interesse ou boa vontade de quem não é afetado pelo transtorno. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando o problema vem da cobertura do prédio.
A advogada especializada em direito imobiliário Renata Guimarães Pompeu, mestre e doutora em direito civil e professora do Centro Universitário Newton Paiva, diz que, quando a obra a ser feita é necessária devido a danos ou prejuízos à área comum, o dono do imóvel não pode impedir o acesso ao local que origina o problema. “Condomínio consiste em expressão que significa propriedade comum”, ressalta.
Há casos em que o morador pode ser, até mesmo, acionado para liberar a entrada para obras essenciais ao condomínio. “Pode ser exigida por meio de notificação extrajudicial como forma de prevenir direitos, ou por meio de medida judicial que fixe multa diária ao proprietário da cobertura que, imotivadamente, esteja criando obstáculos para a solução dos problemas existentes”, informa Renata.
Mas, para isso, é preciso que seja comprovada a necessidade desses reparos e que eles são prejudiciais à coletividade. "Independentemente de estar causando danos imediatos ou não aos outros condôminos e cujo acesso somente possa ser feito por meio da unidade de cobertura", acrescenta a advogada.
Caso seja imprescindível o acesso urgente ao imóvel para fazer o reparo, pode-se utilizar de ação cominatória de obrigação de fazer, com pedido liminar, e aplicação de multa diária ao proprietário que se recusa, de forma injustificada, a permitir o reparo, como orienta Renata Pompeu. “A ação deve ser ajuizada com a instrução de provas documentais e laudo pericial especializado que comprove a necessidade dos reparos e os prejuízos ou eventuais prejuízos, econômicos e estruturais, que a área comum ou os outros condôminos podem sofrer.”

PERDAS 

Enquanto isso, além da área comum, caso se outros moradores tiverem prejuízos financeiros pela omissão desse morador, a orientação é tomar medidas para que sejam ressarcidos. “Os condôminos que tiverem prejuízos causados por problemas na área comum cujo reparo tenha sido impedido ou embargado pelo proprietário da cobertura podem cobrar pelas despesas experimentadas em suas unidades”, diz Renata.
Nesse caso, é fundamental que sejam levantadas provas – documentos, testemunhas, entre outros – acerca dos prejuízos sofridos. “A cobrança pode se dar também extrajudicialmente, por meio de notificação, ou judicialmente, por meio de ação judicial própria”, acrescenta a advogada.
Fonte: Junia Letícia/Portal Lugar Certo/Jornal Estado de Minas

Criatividade amplia espaços

quarta-feira, 26 de setembro de 2012




Técnica de integrar ambientes não se limita aos imóveis grandes. Com algumas alterações simples, é possível transformar apartamentos pequenos em locais aconchegantes e bonitos




A designer de ambientes Roberta Seabra diz que eliminar barreiras físicas nos cômodos é o primeiro passo para fazer a transformação

Apesar de não haver medidas mínimas para que se possa fazer espaços integrados, é preciso ter atenção aos recursos disponíveis para otimizar os ambientes. “A integração possibilita a ampliação de espaços. Assim, quanto menores os ambiente, é mais indicado integrá-los, pois darão a impressão de serem maiores e mais amplos visualmente. Para isso, vale empregar vãos de janelas, no caso de cozinhas, e retirar portas, ou mesmo a demolição de paredes, no caso de varandas”, indica a arquiteta Thaysa Godoy.
Caso a integração seja mais visual do que funcional, uma boa solução, conforme a arquiteta Mariana Borges, é abrir o vão, como uma janela, e instalar vidro. “Dessa forma, a amplitude visual é obtida sem a necessidade de se integrar completamente. Persianas e portas de correr também são uma boa solução, pois podem ser facilmente revertidas, dividindo os ambientes quando necessário.”
Para acertar na hora de integrar os espaços, o primeiro passo é eliminar as barreiras físicas. Isso porque a visão de todo o espaço um todo é fundamental, como ressalta a designer de ambientes Roberta Seabra. “Para isso, paredes, portas ou outras divisórias devem ser eliminadas. Após essa etapa, é preciso unir os ambientes, seja com a elaboração de um móvel funcional para ambos, ambientes, seja com um rebaixo de teto, onde um rasgo de iluminação possa percorrê-los, ou até mesmo um papel de parede que faça uma ligação entre eles.”
Para espaços compactos, uma decoração minimalista é ideal, conforme a decoradora Rosa Leite. Nela, a iluminação deve ser o ponto alto. “Composição de cores, painéis de laca e espelho são elementos que ampliam e integram com elegância e sofisticação”, aponta. Sanca com iluminação, pisos diferentes, lareira, altura do teto, meia parede, painel para a TV, persiana, desníveis e o uso de cores diferentes: esses são só alguns exemplos de recursos que podem ser utilizados. Para saber qual deles empregar, a decoradora Rosa Leite diz que é necessário fazer um projeto prático “no qual todos os recursos trabalham em harmonia, criando uma decoração perene”, conta.
Thaysa Godoy confirma que há muitos recursos. Um exemplo são as folhas de vidro, que dão amplitude sem necessariamente proporcionar uma integração completa entre os ambientes. “Pisos diferenciados também podem limitar o uso de cada ambiente. Às vezes, essa diferenciação é, inclusive, necessária, quando temos, por exemplo, na sala um piso que não é resistente para uso na cozinha. Dessa forma, devemos instalar outro material na cozinha, compatível com o uso que ela exige.”

Integração
Ainda no caso da integração da sala com a cozinha, a abertura de meia parede é uma ótima solução. Essa alternativa permite aproveitar a parede para instalação de bancadas que dividirão os dois ambientes, e que terão a função, também, de apoio para fazer refeições. Para quem quer fazer a integração usando móveis, Mariana Borges conta que eles devem ter a mesma linguagem visual e cores que fiquem harmônicas, “pois deve-se pensar no conjunto final e não em cada ambiente separado. Isso vale também para cores de pintura nas paredes e teto. Tudo deve ser pensando em conjunto.”
Um recurso muito versátil que também pode ser empregado é o painel, que possibilita a integração quando desejada e a divisão quando necessária, segundo Mariana. “Além disso, no painel pode-se, inclusive, embutir uma TV giratória, de forma que ela possa ficar no ambiente desejado. Do outro lado ficaria aparente somente o painel.”

Dicas úteis
Confira algumas sugestões para unir espaços em casa

Sanca com iluminação - Se a proposta é unir ambientes, o rebaixo tem de seguir a mesma linha. Uma sanca ou mesmo um rasgo de iluminação que percorra os ambientes pode ter esse efeito.

Pisos diferentes - Apesar de integrados, os ambientes precisam manter sua identidade. Para isso, a marcação no piso pode ajudar a identificar onde começa ou termina determinando espaço. Materiais diferentes no piso ou mesmo a utilização de tapetes pode ajudar.

Lareira - Comumente, a lareira é um ponto de encontro, devido ao aconchego e à tranquilidade que traz. Por isso, reunir ambientes no seu entorno pode ser um fator positivo na integração dos espaços. Para aqueles que não gostam de fumaça ou encontram dificuldades com a chaminé, há no mercado modelos elétricos.

Alturas do teto -
Sem barreiras físicas, os ambientes devem ser identificados de alguma forma, e a diferenciação de suas alturas dos ambientes pode ser um ponto de partida.

Meia parede - Ambientes como a cozinha americana não precisam ter toda a parede retirada para ser integrada à sala de jantar. Em vez disso, a parede de divisa entre os espaços pode ser deixada à meia altura para que possa funcionar como apoio de uma bancada.

Painel para TV -
Comprados prontos ou elaborados por um design de móveis para ser executado em marcenaria, os móveis podem fazer a ligação entre os ambientes, como é o caso do painel para TV. Pode se tornar multifuncional, ora sendo utilizado para assistir a filmes com a família no home theater, ora passando clipes em um happy hour na sala de jantar com os amigos.

Persiana - Algumas marcas persianas já trabalham com painéis que funcionam como divisórias, podendo ser abertas ou fechadas dependendo da necessidade do morador.

Desníveis -
Mais usados em casas, eles têm como característica a distinção de ambientes integrados. Fisicamente nota-se o início e término de cada espaço.

Porta de correr - Com um visual contemporâneo e medidas generosas, elas podem integrar ou separar os ambientes.

Cores diferentes - A integração de ambientes também pode ser feita com uma cor ou papel de parede que, aplicado em uma parede em comum aos espaços, possa trazer a sensação de continuidade.

Fonte: Junia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio/Divulgação

Rede Imvista Líder BH é destaque de Vendas

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Paolo Saltarelli, Karla Saltarelli, ambos da Rede Imvista Venda Nova, Renata Cotta, Diretora da Líder BH, Assunção e Emerson, da PDG

Fotos: Arquivo pessoal

Na terça-feira dia 04 de setembro, as associadas Rede Imvista Venda Nova e Rede Imvista Líder BH foram premiadas pela construtora PDG com o melhor número de vendas entre todas as imobiliárias da Grande Belo Horizonte. A associada Líder BH, representada por Renata Cotta, recebeu o prêmio de de imobiliária com o maior número de unidades PDG vendidas, em parceria com Rede Imvista Venda Nova.

Prêmio recebido pela Rede Imvista Líder BH

Este evento é pioneiro e o número de vendas estão crescendo a cada dia, toda primeira semana de cada mês haverá tais premiações em comemoração aos resultados do mês anterior. Nesta reunião foram apresentados os resultados regionais e nacionais alcançados pela PDG junto às outras imobiliárias parceiras. 


"Já temos nossa meta para o próximo mês e já estamos trabalhando em prol do resultado. Estamos com mais de meio milhão vendidos nesta primeira semana e vários clientes em negociação. A meta é possível e iremos ganhar novamente este prêmio. A próxima imobiliária vencedora está entre nós da Rede Imvista!", diz Karla Saltarelli, gerente da Rede Imvista Venda Nova. 

Fonte: Rede Imvista/Divulgação

Festa do Corretor de Imóveis Rede Imvista

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Depois de um semestre cheio de trabalho, a Rede Imvista ofereceu uma festa em comemoração ao Dia do Corretor de Imóveis! A Líder BH esteve na festa e ganhou prêmios pela boa fase de vendas em parceria com a construtora PDG. Vamos conferir algumas fotos do evento?

Paolo e Karla  Saltarelli junto com o diretor da Líder BH Izaias Alves

 Izaias Alves comemorando com alguns parceiros da Rede Imvista

 Renata Cotta, Diretora da Líder BH com parceiros da Rede Imvista

 Izaias Alves junto com Thales e Jair, da Rede Imvista Exclusiva

 Renata Cotta, Diretora da Líder BH

 Izaias Alves, Breno Fragoso, Davidson Neres e Renan Espíndola, equipe da Líder BH

 Renata Cotta com o prêmio que ganhou em sorteio na festa

Equipe da Imobiliária Personalité entregando o prêmio para o Corretor Renan Espíndola

Fotos: Arquivo pessoal Líder BH

High-low combina o popular e o sofisticado em ambientes

terça-feira, 31 de julho de 2012

Conceito surgido nas passarelas de moda e que mistura produtos caros aos mais baratos, o high-low ganha cada vez mais força em projetos de decoração. Conheça essa tendência




Foto: Eduardo Almeida/ RA Studio


Assim como a valorização do retrô expresso na tendência vintage e da aplicação de cores fortes e contrastes trazida pelo color blocking, o conceito high-low também surgiu nas passarelas e ganhou espaço em projetos de arquitetura e decoração. Caracterizado pela mescla de estilos, nele o equilíbrio é a palavra-chave para o bom resultado. A decoração com esse conceito segue a tendência contemporânea da moda de misturar peças básicas e baratas com outras mais sofisticadas ou detalhes de design.
“Peças high são aquelas com alto valor agregado, como produtos de design assinados e obras de arte”, explica a arquiteta Marina Dubal. Já as peças low fazem um contraponto a esse aspecto sofisticado, pois são básicas e complementam o espaço. “Estas podem ser garimpadas em antiquários, ferros-velhos, supermercados, ou seja, são exatamente aqueles objetos que não damos valor quando estão isolados, mas que em conjunto com outros móveis podem dar charme e personalidade ao ambiente, criando um clima irreverente”, comenta Marina.
O decorador Alberto Radespiel conta que o high-low vem marcar os anos 1990 e, na passarela, chegou misturando peças básicas com sofisticadas. “Como uma blusa bordada em pedrarias usada com uma calça jeans desbotada. Daí surgiu também na decoração essa tendência, que permanece de forma viva.”


O decorador Alberto Radespiel diz que no high-low materiais opostos precisam conversar entre si para garantir a beleza do ambiente. Planejar é fundamental


Nesse conceito ou estilo, o decorador explica que os ambientes são compostos por formas, texturas, cores, épocas e preços que têm contrastes entre si. No high-low, materiais opostos conversam muito bem entre si. “Arrisco dizer que, no bom sentido ‘do lixo ao luxo’, podemos compor espaços belíssimos. Móveis e objetos clássicos, designs assinados e obras de arte em composições com elementos populares, simples e de baixo custo”, indica Alberto Radespiel.
A arquiteta Milene Donato confirma que a decoração high-low consiste na mistura de peças sofisticadas e tecnológicas com peças populares e reaproveitadas. “O high é traduzido por elementos caros e chiques, geralmente de design e obras de arte. Já o low identifica as peças baratas e simples, vêm de lojas populares, do artesanato, de objetos e móveis usados, além daqueles objetos que ganham novas funções (aros de bicicletas que se transformam em pés de mesa, lustres feitos de cestos etc.)”
De acordo com a arquiteta, essa mistura de estilos, de forma equilibrada, pode imprimir muita personalidade a um ambiente. “Todos nós temos um lado high e outro low que pode ser reconhecido. E por que não aproveitá-los na decoração de casa? Aplicar objetos que aqueçam a alma de seus proprietários, coisas que revelem a história dessa família, que as façam se reconhecer neles e que contem a trajetória desses moradores é fundamental”, avalia Milene Donato.

CORES


A decoradora Raquel Brum diz que o high-low mistura estilos como vintage, unindo peças com mix de cores às mais simples ou clássicas, sempre com equilíbrio, para obter um bom resultado. Assim, peças assinadas por artistas renomados, mescladas com outras simples do cotidiano ou pontuadas com cores vivas, trazem o conceito das passarelas para casa. Para isso, vale percorrer de galerias de arte a brechós. Assim, é possível ter, lado a lado, uma poltrona de design com uma mesa de madeira rústica, um sofá de veludo clássico junto a um banco de madeira de demolição, conforme Alberto Radespiel. “Não há regras. O que importa é o bom senso.”


Fonte: Junia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Unilar 2012 deve receber 50 mil pessoas no Minascentro até domingo

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Feira apresenta utilidades domésticas, móveis e artigos de decoração em BH

Cinquenta mil pessoas devem passar pela 29ª edição da Unilar até o próximo domingo. A feira de utilidades domésticas, móveis e artigos de decoração começou com estandes cheios de visitantes já na primeira hora de abertura, nesta terça-feira, com vendedores correndo para dar os últimos toques na decoração dos ambientes e terminando de organizar mercadorias.
“A feira está boa, porém menor que a do ano passado. Mas muitos produtos estão mais baratos que nas lojas”, afirma a professora e dona de casa Heloísa Pinheiro, que visitava uma estande de artigos para casa com a mãe. “Eu gosto porque sempre tem novidade”, diz. Visitante assídua das edições da feira, Heloísa diz que gosta muito das utilidades domésticas, mas conta que já comprou até jóias durante o evento, chegando a gastar R$ 300. “O ruim é que a gente muitas vezes acha bonito e compra o que não precisa tanto”, diz, sorridente.
A dona de casa Valéria de Souza também abriu o bolso em sua primeira participação da feira. Gastou R$ 400 no primeiro dia e planeja voltar com outras pessoas no final de semana. “Achei muitas coisas interessantes. A linha de artesanato para casa é bem bacana. Pagar R$ 13 em uma toalha de mesa é um preço muito melhor que em loja. Mas tem poucas lojas de móveis. Estava procurando um sofá para a sala de TV”, diz.
A feira está repleta de pequenas miudezas que podem facilitar a vida em casa e no trabalho. Os cerca de 150 estandes com expositores de todo o país, reunidos em um espaço de 10 mil m², têm desde um prático fervedor de água instantâneo, até móveis retráteis, panelas, aromatizadores, tapetes, flores, jogos de cama, mesa, banho e cozinha, e artigos de uso pessoal como massageadores, compressas, bijouterias, calçados e roupas.
A expectativa da Tecnitur, organizadora do evento, é de que o movimento financeiro chegue na casa dos R$ 35 milhões. A feira ainda tem uma programação ampla de palestras e encontros, além de atrações culturais, tecnológicas e cursos para toda a família. Veja a programação das palestras e outros detalhes sobre a feira no blog As Coisas da Casa.
 A Unilar está aberta de até o dia 1º de julho, de 14h às 22h, no Minascentro, à Avenida Augusto de Lima, 785, em Lourdes. Os ingressos custam R$ 7. Maiores de 60 anos e crianças até 12 anos não pagam ingresso.

Móveis restaurados ou reformados dão um toque único na decoração

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Lixo para algumas pessoas, um verdadeiro tesouro para outras, os móveis antigos podem ser restaurados para ficar com cara nova. Com uma única peça ou vários móveis, é possível mudar um ambiente. Os mais antigos, defendem os especialistas, são os de melhor qualidade e podem durar uma vida inteira.
A artista plástica Nina Coimbra estudou fora do Brasil e trouxe a paixão por móveis antigos e uma bagagem cultural diversificada, que imprime em cada uma das peças que restaura. Desde a época de estudante em Nova York, ela coleta, no lixo, móveis e artigos de decoração para reformar e restaurar. Das viagens por diversos países, inclusive pela Índia, trouxe tecidos variados e de qualidade refinada, que usa nas restaurações. A artista defende a renovação das peças para modificar os ambientes. “Hoje em dia, as casas parecem hotéis, basicamente com a mesma decoração. Com o uso dessas peças restauradas, que são únicas e personalizadas, dá para mudar um pouco esse formato”, aposta.
A designer de interiores Karina Vargas também tira os móveis do “anonimato”. Ela começou a restaurar móveis há 20 anos, primeiro para ela mesma e, depois para a família e os amigos. O hobby se estendeu para a profissão. “As pessoas têm consciência de que os móveis contam muitas histórias. E elas sabem que, além disso, restaurar é sustentável e dá personalidade à decoração. Essa é uma abertura para cada um ter sua casa com um toque de exclusividade.”

 
Basta apenas um olhar para que Alessandro Ferreira da Silva, restaurador há 11 anos, reconheça uma peça de determinado período histórico. Ele destaca diversas técnicas e defende que, ainda que sejam as mesmas para todas as peças, cada móvel é único e requer cuidados especiais. “Não existem móveis antigos idênticos. Pelas características de entalhe, por exemplo, dá para saber que são da mesma época, mas exatamente iguais, nunca são.” O profissional só usa ferramentas manuais e trabalha com diversos materiais, inclusive folhas de ouro. “É preciso desmontar a peça, modelar, entalhar, lixar, envernizar. Para tudo isso, são exigidas muita precisão e segurança para manter o simbolismo que a peça carrega. Se você usar o verniz errado, por exemplo, pode esconder os veios da madeira, que são bonitos em móveis antigos”, completa.
Nina Coimbra defende que, para dar uma nova cara a objetos antigos, é preciso ter respeito por eles. “Valorizo muito a originalidade das peças. Eu mantenho até algum pequeno defeito, desde que não afete a funcionalidade, porque aquilo faz parte da peça.” A artista plástica tem facilidade em identificar peças assinadas por designers famosos e a reforma varia de acordo com a intuição dela. “Se não consigo saber de cara se o móvel tem assinatura, eu pesquiso. Demoro alguns dias para ver o que a peça precisa, limpo e aí vou mudando de acordo com a minha inspiração”, relata Nina.
Diferentemente do trabalho de criação, o restaurador Alessandro Ferreira da Silva, lida com peças que precisam conservar ao máximo a originalidade. “Depois de avaliar e identificar o estilo da peça, o trabalho tem que ser feito de maneira que nem se note onde estavam os defeitos. Meu trabalho é muito preciso, por isso eu necessito ter certeza que a restauração vai dar certo, se não a peça se perde.” Sobre decoração e design, o restaurador dá opinião. “Para mim, decoração mais refinada que a antiga não existe. Mas se misturar com o moderno, o contemporâneo, dizem que fica bacana também, mas isso aí eu não sei direito”, diverte-se.

Fonte: Correio Brasiliense/Portal Lugar Certo/Divulgação
Fotos: Divulgação

Novas varandas resgatam conceitos da casa da vovó

sexta-feira, 13 de abril de 2012


Sorte de quem tem e pode tornar o ambiente uma expansão das áreas internas 
de casas ou apartamentos


A varanda pode remeter à agradável lembrança daquelas casas antigas, dos avôs, algumas bem interioranas, com plantas, cadeira de balanço, uma rede. Um lugar onde as pessoas se reuniam para apreciar a brisa do dia ou observar o céu e as estrelas, com uma conversa animada ou simplesmente para ter um momento de relaxamento e contemplação. Embora esses ambientes ainda existam, poucas pessoas têm o privilégio de tê-los. 
Foi justamente na tentativa de resgatar esse conceito, que arquitetos passaram a desenvolver projetos que valorizem a varanda com vista ou espaço para paisagismo. O local está mais contemporâneo, porém a função continua a mesma: socializar e relaxar. Integradas aos demais ambientes da casa, as varandas ganharam mais destaque em espaços de diferentes tamanhos, inclusive em pequenos apartamentos. Em alguns ambientes incluem churrasqueira, gourmeteria, ar-condicionado, TVs e móveis diversos.
Para decorar as varandas, os objetos em fibra sintética ou natural são os preferidos, pois se integram bem à natureza e dão aquele ar de relaxamento. As peças podem ser almofadadas e revestidas com tecidos confortáveis, coloridos ou neutros, dependendo do estilo. "Também existem diversas tonalidades de fibras indo do marfim, tons naturais, bege mais escuro ao marrom e também as elegantes peças pretas.", conta Claudio Abreu Soares, da Fibra Móveis.
Para que o espaço seja também muito utilizado no outono e inverno, estações mais frias em algumas regiões do Brasil, alguns projetos de varandas ou sacadas estão sendo fechados com vidros, que podem ser abertos ou não, em formato de janelas ou com trilhos, sem impedir a contemplação da paisagem.
Em projetos que não necessitam de proteções contra o tempo, a preferência, no caso dos móveis de fibras, são para as peças sintéticas com tecidos impermeáveis. "Os objetos sintéticos e com tecidos especiais podem ser usados em área interna e externa e não danificam com facilidade, tendo uma durabilidade maior independentemente da variação do clima ou tempo, como calor, sol, frio ou chuva", finaliza Soares.


Fonte: Portal Lugar Certo/Folha de Londrina/Divulgação
Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press

Vida de condomínio: Direito prevê normas distintas entre condomíno fechado e loteamento

terça-feira, 3 de abril de 2012

    Direito de alterar áreas dentro do espaço de convivência é a principal diferença               entre os dois, segundo o advogado Roberto Luiz de Lima Cardoso


Morar em um condomínio fechado é o sonho de muitos que buscam qualidade de vida. No entanto, ao contrário do que alguns podem pensar, o fato de adquirir uma área em um loteamento fechado não significa que a casa a ser construída fará parte de um condomínio. Especialista em direito imobiliário e condominial e sócio do escritório Alvim, Cardoso & Tavares Sociedade de Advogados, Roberto Luiz de Lima Cardoso explica que condomínio e loteamento têm regras legais completamente distintas. “O condomínio é regulamentado pela Lei 4.591/64 e pelo Código Civil, enquanto o loteamento é tratado pela Lei 6.766, de 1979. Essa diferenciação ganha maior importância quando se opõe o condomínio de casas aos loteamentos fechados”, conta.

A diferença primordial entre eles é que no condomínio todas as áreas comuns e exclusivas – como ruas e praças – são de propriedade dos moradores, como informa Roberto Cardoso, “podendo os condôminos dar a destinação que melhor lhes convier (desde que lícita), como desfazer uma praça e nela construir uma sede social, estabelecer normas de trânsito interno do condomínio, restringir o acesso ao condomínio, entre outras.”


O mesmo não ocorre com relação aos loteamentos fechados. De acordo com o advogado, nesse caso há áreas privativas (os lotes), que são de propriedade exclusiva de cada pessoa que as comprou, e as áreas públicas são de domínio da prefeitura. “No loteamento, as áreas que no condomínio são comuns, são públicas e, portanto, somente o poder público municipal pode dar manutenção ou alterar destinação das ruas e praças.” Ficar atento a essa diferenciação é imprescindível para aqueles que buscam em condomínios fechados mais privacidade e tranquilidade. “Se as ruas e praças do loteamento são públicas, todo cidadão, a princípio, pode ter acesso a elas, e não só os donos dos lotes ou seus visitantes, o que não ocorre no condomínio”, diz Roberto Cardoso.

Por isso, é preciso que os interessados em comprar um lote em um condomínio fechado fiquem alertas, já que essas áreas são vendidas em loteamentos como se estivessem em um condomínio. “Em casos como esse, o adquirente não terá a segurança jurídica que o acesso, que na maioria das vezes é inicialmente fechado, perpetuará tal condição, já que futuramente o poder público poderá determinar a sua abertura ao público, franqueando aos cidadãos o uso das ruas e praças.” Além disso, outro problema a ser enfrentado é o rateio das dívidas, porque enquanto a lei e a convenção obrigam todos os condôminos a custearem as despesas comuns, no caso do loteamento fechado isso não é possível. “Como não existem áreas comuns propriamente ditas, não existe também a obrigatoriedade de rateio de despesas”, lembra Roberto.



CONTRATO


Segundo o advogado, uma forma comumente utilizada para tentar resolver o problema é a constituição de uma associação dos moradores e proprietários do loteamento. “Normalmente, é imposto pelo loteador, ao vender o lote, que o adquirente se associe, constando tal condição no contrato e inclusive, muitas vezes, na própria escritura de compra e venda. Ocorre que esse formato não está a salvo de críticas e falhas, principalmente porque, pela Constituição, ninguém pode ser obrigado a se associar ou manter-se associado.”


Fonte: Júnia Leticia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo
Foto: Eduardo Almeida/RA Studio

Mineiros têm exigências peculiares na hora de comprar imóvel

quarta-feira, 28 de março de 2012

     Para Jorge Luiz Oliveira de Almeida, diretor de comunicação social do Sinduscon-MG, a    
                         desconfiança natural dos mineiros exige mais das construtoras



O mineiro tem suas particularidades, seja na cozinha, no jeito de falar, paquerar ou escrever. Também é único ao escolher imóveis, com exigências bem próprias. Não chega ao ponto de pedir um fogão a lenha na varanda, mas quer a varanda. Gosta de espaços arejados e de receber o apartamento pronto, já com pisos e revestimentos. Em outros estados, o imóvel é entregue no “osso”, como dizem no meio imobiliário, e os novos proprietários é que ficam responsáveis pelos retoques.
Na avaliação de Carlos Eduardo Terepins, diretor-presidente da Even Construtora e Incorporadora, “o público mineiro busca um contato mais próximo com a empresa. O atendimento pessoal é bastante valorizado e amplia os laços de confiança. É preciso manter uma estrutura regional própria e sempre procurar ouvir as demandas e dar retorno a elas. O relacionamento de um comprador de imóvel com a construtora é duradouro e precisa ser o mais transparente possível”.
Jorge Luiz Oliveira de Almeida, diretor de comunicação social do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), diz que a desconfiança natural dos mineiros exige mais das construtoras. “O mineiro busca informações sobre a empresa com amigos, na internet e onde mais for possível. Quer ser bem atendido. Nas faixas mais elevadas, exige revestimento com cerâmica. As empresas que chegam para atuar em Minas precisam fazer pesquisas, buscando informações detalhadas sobre o mercado, e entender a cultura local”, pondera.
Para Carlos Eduardo, o consumidor é bastante exigente e se torna fiel às marcas que o atendem bem. “No setor imobiliário, novas empresas começaram a atuar nos últimos anos, como a Even, que chegou a BH em 2007, e o desafio de conquistar esse consumidor é grande.”
O mineiro quer encontrar o imóvel pronto. “Não gosta de ter o trabalho de resolver depois da entrega das chaves questões de acabamento, por exemplo, como pisos ou revestimento. E é algo que pode até sair mais barato, pois se cria um padrão para todo o edifício e é possível negociar a compra em maior quantidade do material usado” avalia Jorge.

HÁBITO 

Alguns costumes vão se alterando com o tempo. “Houve uma época em que a tábua corrida era muito valorizada, mas, por uma questão ambiental, os mineiros se conscientizaram de que era melhor usar o laminado. Aceitaram bem a mudança. O mesmo ocorreu em relação à descarga, que antes era válvula e hoje é caixa acoplada, pois permite jatos de seis e 12 litros e é mais econômica”, enfatiza Jorge.

Atualmente, os mineiros querem qualidade, mas também buscam custo/benefício. “Ninguém quer pagar uma fortuna pela taxa de condomínio. Então, as construtoras passaram a fazer prédios com mais unidades. Foi algo que também mudou em relação ao passado, quando morar em edifícios com apenas um apartamento por andar era considerado chique. Essa lógica do custo/benefício também trouxe mudanças, como o videofone, em que o morador consegue ver quem toca o interfone. Essa tecnologia permitiu a dispensa do porteiro 24 horas em alguns condomínios, ou mesmo unidades mais enxutas, já que o edifício oferece área de lazer e as pessoas estão passando o dia todo fora de casa”, ressalta José De Filippo Neto, presidente da célula Belo Horizonte da Rede Netimóveis.

O padrão de exigência do mineiro também percebido na culinária, na produção da cachaça ou no famoso pão de queijo faz com que tudo o que é bem aceito aqui seja bem recebido também fora do estado. “O mercado mineiro e o paranaense são considerados pilotos. Se der certo em Minas, assim como no Paraná, é fato que vai funcionar no Rio, São Paulo, Brasília e em todo o país. Mas nem sempre a recíproca é verdadeira”, garante Jorge Luiz Oliveira de Almeida, diretor de comunicação social do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG).
Um exemplo do padrão mineiro de qualidade é a exigência do uso de mármore ou granito pelos públicos A e B. “Minas sempre foi campeã nesse quesito. Exigia as pedras como piso, nas bancadas, no banheiro. Isso é algo que vem de longa data. Agora é que tem começado a aceitar outro tipo de acabamento, porque surgiram cerâmicas de ótima qualidade, que não arranham e com dimensões grandes, como 1,2m. Mas em bancadas a exigência ainda é de mármore.”





O presidente da célula Belo Horizonte da Rede Netimóveis, José De Filippo Neto, lembra que, quando a construtora Gafisa começou a atuar em Minas, fez seu primeiro residencial no Sion. “Foi o Edifício Los Angeles, com muitas opções de lazer, num terreno enorme. Tudo muito inovador e de alto padrão. Mas não revestiram o prédio. Lembro que, na primeira reunião de assembleia dos moradores, já solicitaram a criação de um fundo para revestir o prédio em granito. Isso retrata bem o comportamento do mineiro em relação aos imóveis”, comenta
Buscando agradar ao consumidor, a Even criou um sistema batizado de Excluseven. “Oferecemos algumas opções de plantas e acabamentos para que o cliente receba seu apartamento mais adequado às suas necessidades. Entendemos que itens de decoração são muito pessoais”, alega Carlos Eduardo Terepins, diretor-presidente da Even Construtora e Incorporadora.
O diretor de comunicação do Sinduscon garante que o mineiro quer tudo aquilo que agrega valor. “Quer boas vagas de garagem, praticidade, varanda, ambientes arejados e tudo o mais.” A varanda, por exemplo, pode não ser algo decisivo na hora da compra. “Mas, se o consumidor gostar de dois apartamentos e apenas um tiver varanda, pode ser um diferencial na tomada de decisão”, pontua De Filippo.

DIFERENCIAIS 

Ainda segundo ele, as construtoras que vieram de fora só agora começam a ter seu trabalho julgado pelos mineiros. “Elas chegaram há quatro, cinco anos. Então, somente recentemente começaram a entregar seus imóveis para os compradores. É importante para as construtoras que eles gostem dos imóveis e recomendem. Mas muitas delas apostaram em empreendimentos de alto luxo, em grandes terrenos, de alto padrão. Por outro lado, muitas também tiveram problemas com atraso na entrega das chaves e isso implica uma série de desconfortos. Muitas vezes, quem está comprando um imóvel já planeja a venda daquele em que mora de acordo com a data de entrega das chaves do novo. Então, quando ocorre um atraso, há desgaste e prejuízo”, avalia.

Para Carlos Terepins, quando o cliente está bem informado sobre as causas do possível atraso, a relação de transparência permanece, mesmo que a situação não agrade a nenhuma das partes. “Em decorrência da falta de mão de obra, alguns projetos enfrentam atrasos na entrega em todo o país. Para amenizar essa questão, o importante é a informação. A construtora deve manter uma comunicação permanente com seus clientes, pois sabe qual é o impacto de uma reprogramação. Quanto antes informar o cliente sobre os acontecimentos, melhor”, pondera.

Confira dicas para decorar a casa com referências do cinema

sexta-feira, 23 de março de 2012

                Yeda Garcia sugere que é possível brincar com fotos antigas e fazer 
                                                         intervenção com cores fortes 

Já pensou trazer a magia do cinema para dentro de casa? As decoradoras Yeda Garcia e Walléria Teixera dão dicas para ajudar os amantes do cinema na hora de decorar o ambiente. Descubra qual o melhor cômodo, cores e quais objetos podem incrementar a decoração. 
De acordo com as decoradoras, o ambiente ideal para investir na estética cinematográfica é o home cinema. “Mas nada impede que essas referências sejam usadas no quarto de um adolescente que seja fascinado pelo tema”, pondera Yeda. Ela também explica que no caso do home, em geral, é melhor optar por cores escuras. “Ficam mais aconchegantes, com o clima do cinema”, lembra. 
Yeda sugere que se a pessoa usar fotos dos clássicos do cinema, elas devem ser em preto e branco. “São sempre elegantes e remetem ao clima do cinema noir. Ficam sensacionais”, opina. Para os que apreciam detalhes mais marcantes, a decoradora conta que também é possível brincar com fotos antigas e fazer intervenção com cores fortes. Em um dos ambientes criados com esta temática, Yeda usou fotos de grandes divas do cinema, como Marlene Dietrich e Greta Garbo, com interferências em cores cítricas e eletrizantes. “Isso deu um toque mais pop ao ambiente, um toque de bom humor”, analisa.
Já Walléria diz preferir usar tons neutros, assim os detalhes mais alegres ficam por conta dos objetos decorativos. “Você pode entrar com telas e objetos coloridos para complementar. Tem cliente que pede para colocar retratos de filmes”, conta. Na opinião da decoradora, a melhor dica para o home cinema é investir em um bom equipamento e estofado para aproveitar da melhor forma o ambiente.Outra dica importante para quem quer decorar o home cinema, é trabalhar com materiais acústicos. “O ideal é usar revestimento de parede. Existem vários tipos, como palha, papel de parede e outros”, conta Walléria. A decoradora também destaca que o teto acústico é essencial. 


Fonte: Correio Web/Portal Lugar Certo/Divulgação
Foto: Divulgação

Cães e gatos moram ao lado

sábado, 10 de março de 2012

Bom-senso deve pautar a relação entre vizinhos que têm ou não animais


Mesmo com a proteção da lei, Priscilla buscou maneiras de conviver bem


Foto: Charles Silva Duarte/Jornal Pampulha
Fonte: Letícia Murta/Jornal Pampulha

Eles já são 98 milhões e ocupam espaço nobre em 44% dos lares brasileiros. Os animais de estimação, definitivamente, atingiram um patamar elevado e foram promovidos, na maioria das vezes, a membros da família. Com os animais ocupando cada vez mais espaço tanto na vida quanto na casa de seus proprietários, os problemas de convivência também aumentaram. 
Os mascotes são apontados como um dos principais motivos de brigas entre vizinhos. No campo de guerra que acabou se formando, de um lado estão os proprietários de animais em busca da liberdade de criar seus peludos e do outro, pessoas que reclamam do barulho, mau cheiro ou medo. 
Apaixonada por animais, Priscilla Aduan, 23, achou que não teria problemas morando em uma cobertura com quatro cachorros, mas acabou testando os limites do conceito de “política de boa vizinhança”. “Alguns moradores não queriam encontrar nas escadas com os cães, mas não havia outro modo de sair. Eu achei isso um exemplo de intolerância”.
Vivendo o outro lado da moeda, Gizele Pinho considera que perdeu o direito de usufruir da área comum do prédio, já que um de seus vizinho insiste em andar com o cachorro sem coleira (veja texto nesta página). 
Diante de situações como essas, especialistas recomendam a busca de um acordo, respaldado pelo bom-senso e ancorado pelo Código Civil Brasileiro. 
Disposta a entrar em um consenso, Priscilla Aduan chegou ao ponto máximo de deixar com a mãe dois dos animais, mas nem mesmo a medida reduziu o conflito. “As pessoas do prédios nos tratavam com hostilidade e agressividade gratuita”, lamenta.
O problema se estendeu e o síndico cogitou mudar a convenção de condomínio para proibir a presença de animais dentro do apartamento. Priscilla contornou a situação por dois anos no prédio e depois preferiu se mudar para uma casa.


Legislação
O que muitos não sabem é que nenhuma regra administrativa pode proibir ou limitar a presença de animais de estimação nos apartamentos. Essa medida é inconstitucional, garante o presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Kênio de Souza Pereira. “Não existe lei que proíba ou puna os moradores que desejam manter animais em suas unidades. O proprietário tem liberdade de utilizar o espaço interno do seu apartamento da maneira que bem lhe convier, conforme estipula o art. 1.228 do Código Civil”, esclarece.
Ele explica que a convenção de condomínio não pode determinar se um morador pode ter animais e nem mesmo a quantidade de bichos. “O simples fato da convenção proibir ou limitar o número e a permanência de animais num edifício não autoriza o síndico impedir que um morador tenha seu bicho, pois essa imposição prévia não tem respaldo legal, já que a convenção consiste num contrato hierarquicamente inferior ao Código Civil”, garante.
 Síndica de um condomínio residencial há cerca de dois anos, Maria Lúcia Melo conta que o atrito entre vizinhos é uma constante. Porém, ciente da legislação, tenta contornar a situação sem proibir os bichos.  “Buscamos a melhor maneira para que todos convivam bem dentro do local onde moramos”, enfatiza.

Bicho não pode tudo

Embora a presença dos animais de estimação seja garantida pela legislação vigente, além do bom senso, algumas regras podem, sim, ser impostas pelo condomínio.
Animais não podem andar livremente pela área comum e a administração pode restringir um elevador para entrada e saída dos peludos.
“Os animais não podem, em hipótese alguma, causar danos ao patrimônio, colocar a segurança, o sossego ou a saúde dos demais moradores em risco. A convivência deve ser pacífica”, explica o especialista em direito imobiliário Kênio de Souza Pereira.
Ao escolher um lugar para morar, a contadora Gizele Pinho, 27, buscou um condomínio que oferecesse uma área de lazer completa, para que a filha de 4 anos tivesse espaço. No entanto, há alguns meses, a contadora perdeu a vontade usufruir do espaço comum por medo de um cachorro que mora em seu prédio. Ela conta que o espaço “preferido” do animal é exatamente o playground. 
“Não sei se o cão é bravo. Mas fico insegura de deixar minha filha perto de um animal que não é acostumado com ela e anda solto. Até mesmo por questões de higiene, já que proprietário nem mesmo limpa o cocô do cão. O vizinho não aceita reclamações, nem as ponderações do síndico. O caso vai acabar tendo que ser resolvido nos tribunais”, desabafa.

Dono educado, vizinho tranquilo


Higiene

As fezes devem sempre ser recolhidas. No mercado, existem pás e saquinhos próprios para que você faça isso sem se sujar. Em sua casa, mantenha o “banheiro” de seu bicho sempre limpo para evitar odores.



Barulho

Os cães latem, mas os tutores devem tentar que o barulho do animal não exceda o tolerável. Procure observar se ele late apenas para sinalizar algo estranho ou se está estressado e precisa de tratamento.



Limite

Por mais que você ache que seu cão é obediente, é prudente e educado andar com ele na coleira e com a guia. Isso evita que o animal pule em outras pessoas ou saia correndo, fuja ou mesmo se machuque.



Segurança

Se seu cão é feroz, use focinheira para evitar ataques. Em Belo Horizonte, a lei municipal 8.354/2002 determina que os proprietários de cães da raça pitbull usem equipamentos de contenção do animal.

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