Adiamento da parcela do financiamento

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Foto: Jornal Extra/Divulgação

Na guerra para conquistar clientes, os bancos estão fazendo de tudo. A competição que antes era baseada na taxa de juros e nos serviços incluídos, agora chegou às condições de pagamento. Quem ganha com isso é o cliente, que agora pode escolher começar a pagar as prestações do financiamento imobiliário até seis meses depois de fechado o contrato.
O Banco do Brasil (BB) é um dos que oferecem carência de até seis meses na compra de um imóvel. Segundo José Henrique Silva, gerente executivo de Empréstimos e Financiamento do banco, o benefício ajuda o cliente a equilibrar o orçamento nos meses próximos à conclusão do negócio: “Nem todos estão prevenidos para despesas de mudança e mobiliário quando compram um apartamento.”
Esse foi o caso de Taíssa Abdala, designer de 32 anos. Ela realizou o sonho da casa própria com um financiamento do Banco do Brasil e optou por dois meses de carência: “Esses meses sem pagar me ajudaram a juntar dinheiro para comprar os móveis e realizar algumas obras.” Além do Banco do Brasil, o Bradesco e a Caixa Econômica Federal oferecem carência de até seis meses. Na Caixa, o benefício é válido somente para alguns tipos de convênio, como para funcionários de ministérios.
Além de empurrar as primeiras parcelas para depois, os bancos oferecem outras vantagens. A Caixa, por exemplo, permite que o cliente altere a data de pagamento das parcelas. Basta ir à agência e pedir a mudança. O Santander dá ao cliente a possibilidade de escolher um mês por ano para não pagar a prestação. No período em questão, o mutuário quita somente o juros e a taxa de manutenção do contrato. O Banco do Brasil também oferece a vantagem de um mês sem pagar a cada ano, e chama o serviço de “prestação pula”.
“Alguns meses, como janeiro e fevereiro, concentram muitas contas. A opção serve para que o cliente melhore seu fluxo de caixa. Nós nos adequamos à sua capacidade de pagamento”, diz José Henrique Silva, do Banco do Brasil.

SIMULADOR - Em quase todos os sites de bancos é possível simular o financiamento. Em alguns deles, pode-se enviar a proposta online. Contudo, ela não é garantia de crédito, e o cliente continua obrigado a ir ao banco. A diferença, nesses casos, é que a instituição recebe os dados do mutuário com antecedência, agilizando o processo.

SERVIÇO E CONDIÇÕES - Juros: 8,4 % ao ano mais Taxa Referencial (TR). Prazo de pagamento: até 360 meses. Percentual de financiamento: até 90% do valor do imóvel. Comprometimento da renda: até 30% do rendimento líquido.

CAIXA- Valor do imóvel: até R$80 mil. Juros: de 5% a 8,16% ao ano mais TR. Prazo de pagamento: até 360 meses. Percentual de financiamento: até 80% do valor do imóvel.

BRADESCO - Imóvel: até R$500 mil. Juros: 12,79% ao ano mais TR. Prazo de pagamento: até 360 meses. Percentual de financiamento: até 80% do valor do imóvel. Comprometimento da renda: até 30% do rendimento líquido.

SANTANDER - Valor do imóvel: a partir de R$40 mil. Juros: de 8,9% a 11% ao ano mais TR. Percentual de financiamento: até 80% do valor do imóvel.

ITAÚ - Valor do imóvel: a partir de R$62.500. Juros: 11% ao ano mais TR. Prazo de pagamento: mínimo de 12 meses e máximo de 360 meses. Percentual de financiamento: até 80% do valor do imóvel. Comprometimento da renda: até 35% do rendimento líquido.

Fonte: Jornal Extra/Maria Clara Serra

BH: vendas puxam avanço do mercado imobiliário

terça-feira, 20 de julho de 2010

Foto: Portal Uai/Divulgação

A queda do desemprego, o aumento do poder de compra, o crédito facilitado e a maior confiança na economia têm beneficiado o desempenho do setor imobiliário na capital mineira. De acordo com representantes do segmento, no acumulado ddo primeiro semestre, o volume de negócios cresceu em até 35% na comparação com igual período anterior. Diante do resultado, a aposta da atividade é de incremento maior nos seis meses finais e incremento de 40% no ano, frente a 2009.
Segundo o sócio-diretor do grupo Casa Mineira Corretora de Imóveis, José Messias dos Santos, a empresa comercializou 700 imóveis até junho, 25% acima do mesmo intervalo do ano passado. Do total, 60% das unidades foram voltadas para a área residencial. "A procura por imóveis comerciais tem sido grande, mas a oferta é menor. Por isso, os negócios acabam sendo mais movimentados pelos residenciais", informou. Ainda segundo ele, dos negócios fechados, 25% foram para locação e 75% para venda.
Conforme Santos, o desempenho foi puxado pela maior oferta de crédito e a segurança que o investimento em imóvel representa. Para ele, o crescimento contínuo na demanda impactará nos preços. "A tendência é de um aumento dos preços dos aluguéis e das vendas e a procura também vai aumentar", apostou. Para 2010, ele prevê um crescimento da ordem de 40% em relação a 2009.
A Caixa Imobiliária também reflete o aquecimento do setor, com avanço de 15% no semestre, ante igual acumulado de 2009. Segundo o diretor da empresa, Kênio de Souza Pereira, o resultado também pode ser atribuído ao programa federal, "Minha casa, minha vida", além do retorno dos investidores em imóveis.

Vendas

Segundo ele, devido a este quadro, a comercialização tem sido o carro-chefe dos negócios da empresa. "Os contratos de aluguéis continuam a aumentar, mas não com a força do ano passado", afirmou sem revelar maiores detalhes. Pereira projeta expansão de 20% no ano, face a 2009.
A alta na demanda e nas vendas também foi registrada pela imobiliária do grupo Habitare. Conforme o diretor de Relacionamento, Ercílio Caldeira, de janeiro a junho o volume de negócios da empresa aumentou cerca de 35% na comparação com igual intervalo do ano passado. "A procura foi bastante favorável aos negócios da empresa. Para se ter uma ideia, a venda de imóveis dobrou neste período em relação ao primeiro semestre do ano passado. Já no que se refere à locação, este aumento foi da ordem de 20% na mesma base de comparação", destacou.

Predominância

A Imóveis Líder BH é outra corretora que registrou incremento na receita até junho. Segundo o proprietário da empresa, Izaías Alves Nonato, foram comercializadas 90 unidades no semestre. O número é 30% superior ao de igual período de 2009. "O incremento se deve a uma série de estratégias adotadas pela empresa nos últimos meses, entre elas, a adesão a uma rede de imobiliárias, em que várias empresas do segmento dividem o mesmo banco de dados", afirmou.
Segundo ele, os contratos de venda de imóveis responderam por mais de 65% dos negócios efetuados no período, enquanto os contratos de locação responderam pelo restante (35%). "O carro-chefe da empresa sempre foi a venda de imóveis", destacou. Diante do cenário favorável, o proprietário da Líder BH acredita em um aumento da ordem de 40% nos negócios no acumulado do ano frente ao registrado no exercício anterior.
Fonte: Mara Bianchetti/Jornal Diário do Comércio

Morar bem é... Ter uma casa com a nossa cara e energia

terça-feira, 13 de julho de 2010

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio

Sabe aquele sentimento que temos de que a nossa casa é o melhor lugar do mundo, mesmo estando num hotel cinco estrelas ou num lugar preferido, na casa de um parente mais próximo e querido e, mesmo assim, sentirmos aquela sensação gostosa de voltar para casa? Isso é perceber que a nossa moradia tem a nossa energia. Todos os nossos pertences têm a nossa cara, perfil, costumes, nossa história.Talvez esta moradia não seja da forma que você deseja ou sonha, mas é seu local preferido, que dá suporte e segurança, onde você pode sorrir ou chorar quando bem entender. Nos traz presença e conexão com a nossa verdadeira pessoa. É claro, melhor ainda se esse lugar for do seu sonho, que tenha quase tudo que você deseja. Que seja acordar e ter uma bela vista do nascer do sol e assim perceber a energia divina, ou ouvir pássaros cantar e à noite ver as estrelas, ou que tenha uma pequena horta, bons livros, ou quem sabe apenas uma simples cozinha para fazer saborosos pratos. E, ainda melhor, ter pessoas amadas para desfrutar com você bons momentos.Para mim, morar bem não é luxo, é estar de acordo com seus desejos e vontades, sejam eles quais forem, pequenos ou grandes, no seu cantinho predileto. Independentemente de qual seja sua moradia, simples ou chique, ao criar momentos agradáveis, sozinho ou com pessoas queridas, você se conecta com sua alegria interior, e aí sim você sente o que é viver verdadeiramente.Sempre sonhei em construir minha casa. Esse sonho se prolongou durante meus 25 anos de casada. Um dia depois de completar a data, me mudei para a casa dos meus sonhos e considero isso um grande presente. Essa conquista foi alcançada com muito trabalho, disciplina e persistência e, muitas vezes, abrindo mão de outras coisas boas com um propósito só: construirmos juntos, eu e meu marido, o nosso tão desejado lar: morar com qualidade de vida.Nesse sonho incluía a alegria de nossos filhos, que, desde pequenos, desejavam uma casa com espaço para receber os amigos, pois sempre moramos em apartamentos reduzidos. Aos poucos, fomos mudando de um apartamento para outro, mas sempre economizando e economizando. Assim surgiu a oportunidade de comprarmos um lote em um condomínio e construir nossa casa em apenas um ano. Concretizamos nosso tão almejado sonho e aqui estamos, felicíssimos. Imagine eu, arquiteta de interiores, que sempre tive um projeto prontinho que só faltava realizar... E que agora virou realidade.Às vezes, olho para trás e percebo que alegria é quando aproveitamos o momento presente, aqui e agora. Considero que sempre morei bem, pois em todas as nossas moradias fiz delas a nossa cara, a nossa energia, a mais gostosa possível, com a maior dedicação e carinho. Deixam saudades, pois eram meus cantinhos prediletos, mas ficaram para trás porque outros espaços foram consagrados da mesma forma. Foram ao todo, em 25 anos, seis mudanças e agora com a casa, a sétima. Espero vivenciar muito por aqui, afinal ainda tenho muito a construir e passar muitos momentos felizes com minha família e pessoas especiais em minha vida.Meu maior sonho sempre foi morar bem perto da natureza, ver o sol nascer, ter espaço para plantar, caminhar com segurança, receber amigos com conforto, e hoje consegui tudo isso. Digo sempre às pessoas que nunca desistam do que querem, seja o que for... Usando a força do pensamento, a energia da vontade, a gratidão e, é claro, correndo atrás, conseguimos tudo que queremos. Isso nos faz crescer e acreditar que sempre há uma força maior que nos impulsiona.Para mim, morar bem é vivenciar de corpo e alma o local em que vivemos, seja ele qual for, pois você pode fazer dele seu espaço predileto, sua energia e vibração, sua cara e construir sua história.
Fonte: Márcia Pacheco/Portal Lugar Certo

Reforma na pauta do dia

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Foto: abcp/divulgação

A fim de melhorar a condição de moradia das populações de baixa renda, 38 organizações trabalharam juntas durante dez meses e desenvolveram uma proposta inovadora. O Clube da Reforma pretende atingir mais de 1 milhão de famílias de baixa renda em todo o país nos primeiros cinco anos de funcionamento.
Como explica Valter Frigieri Júnior, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e um dos coordenadores do Clube da Reforma, para atingir sua meta o projeto vai precisar tampar muito dos gargalos do setor. "Um dos maiores problemas é que no Brasil existem mais de 110 mil residências autogeridas, ou seja, casas que a própria pessoa construiu ou procurou profissionais sem orientação adequada para a construção. Cerca de 70% dessas casas são de população de baixa renda", revela.
Assim, como ainda explica o profissional, neste caso, as construções trazem problemas que podem prejudicar muitas famílias. "São casas, muitas vezes, mal construídas, que precisam ser refeitas. Apresentam problemas sérios estruturais, rachaduras em paredes e lajes. Além disso, durante a execução do serviço, muito material é desperdiçado. Uma casa feita com profissionais adequados ficaria muito mais em conta", revela.

Ação

Para solucionar problemas nas residências mal construídas, o clube já desenvolveu um programa de ação para os próximos 12 meses: "Trabalharemos com a adequação de produtos de crédito, kits de campanha que valorizam a casa e material técnico para orientação de profissionais e moradores", explica Frigieri. Segundo o profissional, o Brasil tem 56 milhões de moradias e, a cada ano, aproximadamente 25% delas passam por processos de reformas e ampliação. Mas esse índice poderia ser ainda maior, pois 3 em cada 4 famílias têm necessidade de fazer alguma melhoria e ampliação em suas casas, segundo pesquisa feita pela Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).
Apesar de mobilizar grande volume de recursos, o setor de reforma enfrenta dificuldades estruturais, como escassez de crédito, oferta de materiais sem qualidade, falta de mão de obra qualificada. O resultado gera desperdício e o produto final muitas vezes fica mais caro e com baixa qualidade."Um país que pretende ser a quinta economia do mundo deve incluir em sua agenda a discussão de como aumentar a produtividade desse segmento e como gerar facilitadores para que as famílias valorizem seu patrimônio e morem melhor", completa Frigieri.
Fonte: Alessandra Mizher / Jornal O Tempo

Locação mais segura

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Foto: Renata Cotta

As mudanças na Lei do Inquilinato, que entraram em vigor no dia 25 de junho, podem favorecer o aumento da oferta de imóveis para aluguel. De acordo com agentes do mercado, o tempo elevado de retomada do imóvel do inquilino inadimplente, em média entre 14 e 24 meses, permitido por instrumentos presentes na lei antiga, afugentava os investidores do mercado de locação e fazia com que muitos proprietários optassem por manter fechados seus imóveis, para evitar os prejuízos e desgastes de uma longa batalha judicial. Com as alterações estabelecidas pela Lei 12.112/2009, espera-se que uma ação de despejo leve, no máximo, seis meses até a decisão final, o que traz mais segurança jurídica ao investidor. Levantamento feito pelo Conselho Federal de Corretores de Imóveis (Cofeci), com base em dados estimados pelos conselhos regionais (Crecis) de todo o país, aponta que cerca de 3 milhões de imóveis podem entrar no mercado de locação nos próximos dois anos. "São imóveis que estão hoje fechados e as mudanças na lei devem estimular seus proprietários a recolocá-los no mercado de locação", diz o presidente da entidade, João Teodoro da Silva.Do total de 3 milhões de imóveis fechados, cerca de 12% estão em Minas, calcula o presidente do Creci-MG, Paulo Tavares. "São imóveis de grandes aplicadores que, em função da insegurança gerada pela lei antiga, decidiram mantê-los fechados, buscando com o investimento apenas os ganhos de valorização dos bens, que foram significativos nos últimos anos."

AVALIAÇÃO

Ele considera, no entanto, que o ingresso desses imóveis no mercado de locação não será imediato. "No primeiro momento, o investidor vai avaliar o comportamento do Judiciário no julgamento das ações de despejo. Se o Judiciário fizer a sua parte, os imóveis serão gradualmente recolocados no mercado, e novos aplicadores serão estimulados a investir no imóvel para a locação", observa.
Com oferta maior, afirma o presidente do Creci-MG, os preços do aluguel tendem a se estabilizar. "Hoje temos uma oferta muito aquém da demanda, o que favorece preços mais elevados. Com o crescimento do número de imóveis disponíveis para locação, o mercado tende ao equilíbrio e os preços devem se estabilizar. No longo prazo, acredito que os preços podem até cair", analisa Paulo, que discorda da avaliação de economistas que veem na nova lei uma concentração de poderes nas mãos do proprietário do imóvel."A nova lei assegura o investimento feito pelo proprietário na compra do imóvel e premia o inquilino bom pagador, que cumpre regularmente com as obrigações assumidas ao assinar o contrato de locação, que poderá, inclusive, ser beneficiado com a flexibilização nas garantias exigidas pelo proprietário para autorizar o aluguel do imóvel", diz.

Indicação de leitura

Foto: Reprodução/Divulgação

A Imóveis Líder BH tem o prazer de indicar o livro O Maior Vendedor do Mundo. A indicação serve tanto para quem é da área de vendas, quanto para clientes, parceiros e amigos, já que contem lições que são importantíssimas para as diversas áreas do conhecimento. Para Izaias Alves, diretor de vendas da Líder, "a maior lição do livro é a mudança de hábitos. Os maus hábitos nos levam a perder vendas". Para ele, a experiência da leitura renderá bons frutos para a empresa.
Na publicação, Og Mandino mostra que encontrar sua verdadeira personalidade e lidar bem com as emoções no cotidiano são as chaves para que os benefícios de ordem material apareçam naturalmente. Hafid, que é o principal personagem do livro tornou-se o maior vendedor do mundo ao seguir os princípios do sucesso contidos em dez pergaminhos especiais. Agora, o leitor poderá descobrir o que aconteceu a ele após abdicar de seu longo e solitário roteiro para começar uma carreira nova, na qual, supreendetemente, ele falha, até receber um presente especial.
Fonte: Renata Cotta/Imóveis Líder BH

Região central de Belo Horizonte atrai idosos e estudantes

terça-feira, 6 de julho de 2010

Nos anos 1970, era chique morar no centro de Belo Horizonte. Mas a década seguinte trouxe a invasão das ruas pela decadência das barracas de camelôs, e, com elas, a migração de muitos moradores para bairros da capital. Com a posterior revitalização dos espaços públicos, o centro recobrou as atenções e o respeito. Virou reduto de universitários, idosos e, novamente, famílias inteiras. Uma delas foi a da funcionária pública Luziane Saraiva Caldeira Brant, 52, que comprou um três quartos por R$ 65 mil, há 12 anos. Para ela, "todos os caminhos passam pelo centro".
Moradora da parte nobre da região, na rua Rio de Janeiro, Luziane não encontra desvantagens. "Tudo é fácil aqui porque tem o shopping ao lado, e tem de tudo lá". O presidente da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi), Ariano Cavalcanti de Paula, afirma que a valorização dos imóveis é geral em Belo Horizonte nos últimos anos. Parte desse efeito ampara-se nas linhas de crédito, que se multiplicaram após 20 anos de estagnação do Sistema Financeiro Habitacional (SFH).
Até 1998, quando mudou-se para o centro, Luziane Saraiva morava no bairro Floresta, mas procurava um apartamento que coubesse os quatro filhos, ela e a mãe. "Os apartamentos que eu encontrava eram muito pequenos, e quando vi a metragem deste, eu gostei", lembrou.
Além dos cerca de 100 metros quadrados do apartamento, Luziane viu no centro a facilidade para a mãe ir às lojas e frequentar a igreja de São José. "Praticamente minha mãe não precisava sair do quarteirão para fazer nada. Tinha toda a infraestrutura do shopping Cidade e as lojas de bordados para ela", lembrou Luizane. Apesar da morte da mãe, a troca de bairro é hoje uma opção descartada por Luziane e família. "Meus filhos gostam do centro, não penso em sair daqui", afirmou.
Quanto às despesas, a funcionária pública lista o aluguel da garagem, de R$ 240 por mês, e o condomínio, de R$ 300. "Não é tão puxado, ele inclui a água, tem serviço de zelador e porteiro 24 horas", informou. Morador de um apartamento de 90 metros quadrados, que aluga por R$ 800 com outras três pessoas, na avenida Afonso Pena, Leandro Sacramento também elogia a variedade do local. "Tem tudo, banco, correio, supermercado, o Palácio das Artes, o parque Municipal e, futuramente, o circuito cultural na Praça da Liberdade", diz.
O ponto desfavorável do centro, para Sacramento - que trabalha em casa como designer gráfico - é p barulho. "Fico no caminho da região hospitalar e do Corpo de Bombeiros", reclamou. A instalação de janela acústica melhorou. "Mas não dá para ficar com ela o dia inteiro fechada", explicou.
Fonte: Helenice Laguardia / O Tempo

Financiamento imobiliário pela Caixa levará apenas 72 horas a partir de 2011

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Foto: Google Imagens


A contratação de um financiamento imobiliário poderá ser realizada em apenas 72 horas. Segundo a Caixa Econômica Federal, um novo processo deve ser implementado e o novo prazo deve estar em funcionamento até o final do primeiro semestre de 2011. Atualmente, as operações de crédito imobiliário levam em média 9 dias. Este prazo varia, dependendo da capacidade operacional das agências. “A redução do prazo de tramitação dos pedidos de financiamentos habitacionais depende fundamentalmente de dois aspectos: inovações no processo, ampliando a automação/informatização e ampliação dos canais de atendimento”, afirmou a CEF.
72 horas
Ainda segundo a instituição, já existe um projeto piloto do modelo operacional de correspondente imobiliário que a CEF pretende implantar. “Acreditamos que, quando estiver totalmente implementado este novo modelo, será possível concluir uma operação de crédito imobiliário em até 72 horas”. O vice-presidente de governo do banco, Jorge Hereda, prevê o financiamento imobiliário por meio da CEF feche 2010 em R$ 60 bilhões. A declaração foi feita após o fechamento da sexta edição do Feirão da Casa Própria, que movimentou R$ 8,4 bilhões.
Fonte: Infomoney

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