Precauções à mineira

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press


A experiência acumulada ao longo dos anos no atendimento aos mutuários detentores de financiamentos em andamento e àqueles que desejam comprar a casa própria faz da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) uma instituição com know-how no assunto. Com o intuito de organizar e disseminar esse conhecimento acumulado, a entidade atualizou e ampliou sua cartilha da casa própria.
A edição deste ano traz desde a história do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) no país até valiosas informações sobre formas de aquisição da casa própria e os cuidados especiais quando se compra na planta. Informa ainda as razões e as finalidades do seguro habitacional e ensina quando e como utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
O diretor da ABMH, Lúcio de Queiroz Delfino (foto), diz ser importante programar a compra da casa própria, que pode ser feita obedecendo a alguns passos. "O primeiro é verificar qual o crédito limite aprovado pelo banco, para saber o valor do imóvel que poderá ser adquirido. É importante ter consciência de que a realidade financeira é que vai definir o padrão de imóvel. Deve-se procurá-lo dentro de suas necessidades reais. Por exemplo, se a família é formada por um casal e um filho, então, que compre um imóvel de dois quartos, e não de três", diz.
É importante que se conheça bem o imóvel antes de assinar o contrato, visitando-o em horários diferentes do dia, para ver a realidade do local, tais como a segurança e a vizinhança. Informe-se a respeito de odores desagradáveis, desapropriações, vazamentos, desabamentos e inundações. Considere também a valorização futura, valor de revenda, posição do imóvel em relação ao sol e, principalmente, como você se sentiu dentro dele. Afinal, você pode morar nele por muitos anos.
Certifique-se de que todas as promessas de propagandas foram cumpridas, principalmente no que se refere a material, metragem e acabamento. Consulte também o Cadastro de Reclamações Fundamentadas ou o banco de dados do Procon para tomar conhecimento da existência de reclamações contra a entidade incorporadora, construtora ou vendedora.
Verifique a documentação do imóvel a ser financiado. Estando o financiamento pré-aprovado e a unidade habitacional encontrada, o elo entre o contrato e o imóvel passa pela documentação, que, se não estiver em conformidade com o exigido pelo agente financeiro, impede a concretização da aquisição. Por fim, procure ter o acompanhamento de um especialista para analisar toda a documentação e, em especial, o contrato de financiamento para esclarecimento de dúvidas.

DOCUMENTOS

A cartilha aponta ainda cuidados extras ao comprar um imóvel na planta, como visitar outros empreendimentos do construtor para verificar a existência de problemas. Na falta do Habite-se, é interessante verificar os documentos relativos ao terreno, arquivados no cartório de registro de imóveis. Nele, é possível conferir a metragem, o registro da incorporação, além de informações sobre a situação jurídica.
Exija do vendedor cópia do projeto arquitetônico aprovado pela prefeitura (alvará de construção). Ao visitar a obra, compare o material usado com aquele que consta no memorial descritivo e guarde todos os documentos relacionados ao empreendimento. Em caso de vício de construção ou não cumprimento do contrato, procure um advogado. O Código de Defesa do Consumidor prevê prazo de cinco anos para acionar o construtor, contados a partir da data em que o proprietário tomou ciência do problema.
Fuja do financiamento direto com o construtor. Os juros, que, em média, ficam em torno de 6% a 8% ao ano para imóveis de até R$ 130 mil, são de 12% nos contratos de promessa de compra e venda (diretos com o construtor), proibida, em qualquer hipótese, a cobrança de juros sobre juros. Neles, a correção monetária é feita por índices como INPC, IGP-M, CUB, entre outros, enquanto a correção no SFH é feita pela TR, que, nos últimos anos, tem ficado em torno de 2% ao ano, praticamente um terço do INPC, por exemplo.
Ainda com relação à correção monetária, é importante lembrar que, por lei, durante a construção do imóvel a construtora só pode corrigir os valores das parcelas mensais pelo Índice Nacional da Construção Civil (INCC). Os demais índices são considerados ilegais.

Fonte: Humberto Siqueira/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Privacidade e segurança

O conforto e a segurança oferecidos pelos condomínios com a privacidade de uma casa. Assim a artista plástica Verônica Bueno, 47, define sua nova moradia. A cobertura que custou cerca de R$ 900 mil no bairro Santo Antônio, região Centro-Sul da capital, possui piscina, espaço gourmet e sauna.

"Eu tenho toda infraestrutura do condomínio, com espaço de lazer completo, mas tenho também um espaço só meu, onde posso receber meus amigos com privacidade".

De acordo com o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi),Ariano Cavalcanti De Paula, os apartamentos de cobertura são sempre muito procurados por permitirem um meio- termo entre casa e apartamento. "Certamente, as coberturas têm liquidez certa, pois há poucas unidades para tantos interessados. O preço pode até ser mais alto, mas existe muita gente disposta a pagar pela exclusividade", garante.

Segundo Ariano, além da semelhança com a casa, um forte atrativo dos apartamentos de cobertura é a constante valorização. "Quem tem interesse de comprar para investimento tem retorno certo. Em qualquer época, a cobertura é um bom negócio para compra e venda", afirma.

De acordo com o diretorpresidente da Conartes, José Francisco Cançado, o perfil de compradores de cobertura é de pessoas com a vida estabilizada. "São pessoas acima dos 35 anos, que já têm uma condição financeira melhor, e que estão saindo de uma residência anterior que era uma casa, ou apartamento tipo comum, e almejam melhor qualidade de vida", conta.

O engenheiro civil José Gabriel da Silva, 50, trocou o apartamento de quatro quartos por uma cobertura, também de quatro quartos, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte. "Moro com minha esposa e minha filha de 19 anos. Buscamos conforto, privacidade e momentos de lazer. A cobertura é uma excelente opção para o que desejamos. Agora, é só aproveitar o espaço para festejar muito", comemora.

Privacidade e conforto

Uma forte tendência que está sendo sentida pelo mercado imobiliário é a necessidade de áreas de lazer em condomínios residenciais. A cada dia, a busca por espaços com piscina, quadras e ambientes de convivência são mais fortes.
De acordo com o diretor-presidente da Conartes, José Francisco Cançado, mesmo com toda a estrutura oferecida pelo condomínio, quem busca um apartamento de cobertura também está priorizando a área de lazer.
"Os apartamentos de cobertura proporcionam uma qualidade de vida muito boa, reunindo num só imóvel as vantagens de uma casa, com terraço descoberto, piscina, sauna, com a segurança e comodidade de um apartamento, onde você rateia entre várias pessoas o custo da segurança, além de contar com portaria, salão de festas, elevador", disse.
Foi o que a professora de francês Liliane Ventura, 51, pensou ao trocar o apartamento que morava por uma cobertura no bairro Cruzeiro, região Centro-Sul de Belo Horizonte. "Mesmo com toda estrutura de lazer que o prédio já oferecia, eu queria um espaço só da minha família.
Tenho três filhos e adoro que eles possam receber os amigos e fazer um churrasco, usar a piscina e a sauna sem ter que dividir isso com os vizinhos. Ao mesmo tempo, temos tudo que o prédio oferece", disse.

Fonte: Letícia Murta/Jornal Pampulha/Portal O Tempo Online

Valor médio de financiamento imobiliário sobe 91% em cinco anos

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Foto: Google Imagens


SÃO PAULO – O valor médio do financiamento para aquisição de imóveis cresceu 90,8% no Brasil em cinco anos, revelaram dados divulgados nesta terça-feira (15) pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).

Em 2005, o valor médio do financiamento com recursos da poupança era de R$ 76 mil, mas passou a ser de R$ 145 mil no ano passado. “Vem subindo o tíquete médio do financiamento”, afirmou o presidente da associação, Luiz Antonio França.

O valor de entrada, por outro lado, tem caído. Os dados mostram que, em 2005, 47,8% do valor do imóvel era financiado, montante que foi para 62% no ano passado.

“O valor médio do financiamento vem crescendo e as pessoas estão, nos últimos anos, dando menos entrada, hoje em torno de 38%. Dependendo da capacidade de crédito de cada mutuário, nós podemos ter uma entrada de, por exemplo, 20%, mas as pessoas escolhem dar a entrada maior”.

Juros e inadimplência

Em relação à inadimplência neste mercado, ela tem se mantido estável. Em dezembro de 2007, os contratos com mais de três prestações em atraso eram 1,4% do total, enquanto que em dezembro de 2010 eles eram 1,1%.

“Ela está sob controle, isso graças ao instituto da alienação fiduciária, que foi fundamental para a recuperação do crédito no segmento imobiliário”, ponderou França.

De acordo com França, nem mesmo o aumento do juro básico, promovido pelo Banco Central no início deste ano e que impacta nas outras taxas do mercado, deve afetar o crédito imobiliário.

“A formação de preços nas operações de crédito no financiamento imobiliário depende da caderneta de poupança, que paga para seus investidores TR [taxa referencial] mais 6,17% ao ano. Se a Selic aumentar ou reduzir, não há alteração no custo da caderneta de poupança, então, não há alteração para o mutuário final, mantendo as mesmas condições creditícias”, disse.

Fonte: Info Money/Portal MSN

O 'vestibular' do aluguel

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Foto: Jackson Romanelli/E.M/D.A Press

Os estudantes e universitários do interior de Minas e de outros estados que passaram no vestibular enfrentam agora uma nova maratona: encontrar lugar para morar em BH. A demanda por imóveis nas regiões próximas às faculdades dobrou neste início de ano, em relação a um período normal, segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG). A alta dos preços segue ritmo semelhante, com elevação média entre 30% e 40% no último ano, segundo o Creci-MG.Um imóvel usado de dois quartos que era alugado há um ano por valor médio de R$ 800 a R$ 900 hoje custa entre R$ 1,2 mil e R$ 1,5 mil, afirma Paulo Tavares, presidente do Creci. Vale lembrar que o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que corrige os contratos de aluguel, teve alta de 11,5% nos últimos 12 meses. E a inflação acumulada em Belo Horizonte foi de 5,68% em 2010, segundo a Fundação Ipead."Além do preço de imóvel estar mais caro, não há unidades para alugar. Se eu tivesse mil imóveis para alugar para estudantes hoje, sairia tudo", observa Tavares. O aumento da demanda acontece em função do número maior de estudantes do interior nas universidades, a abertura de novos cursos e de instituições de ensino. "A oferta de imóveis está pequena em todos os segmentos e o período de maior procura nas proximidades das escolas é quando começam as aulas. Meu conselho é que a pessoa procure muito", afirma Ariano Cavalcanti de Paula, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI-MG).
O paulista Gabriel Pinheiro acaba de alugar um apartamento com três colegas na vizinhança da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), no Coração Eucarístico. Eles vão desembolsar R$ 1,2 mil de aluguel. "É caro, mas eu economizo no transporte. Gasto cinco minutos a pé do meu apartamento até a porta da sala de aula", afirma. Nos bairros vizinhos, diz, o preço do aluguel cai cerca de 20% para unidades semelhantes.

DIFERENÇA DE PREÇO

Os estudantes devem ficar de olho ainda nas diferenças de preços cobrados entre as imobiliárias. A paulista Giovanna Sammia Lopes e a capixaba Lívia Giacomin (foto) fizeram uma verdadeira peregrinação até encontrar o imóvel para alugar, em frente à PUC-MG. "Vimos apartamentos no mesmo prédio, em condições iguais, por valores de R$ 820 a R$ 1,1 mil o aluguel. As imobiliárias eram diferentes. Acho que é bom checar com várias empresas antes de fechar o contrato", afirma Giovanna.
De tanto procurar, as estudantes, que fazem curso de relações internacionais na PUC, conseguiram alugar o apartamento por um valor considerado baixo para a região: R$ 750. "O valor mínimo que a gente tinha visto era de R$ 1 mil a R$ 1,2 mil em um apartamento de dois quartos", observa Lívia. Mas as duas tiveram que desembolsar R$ 1,9 mil ao ano de seguro-fiança. "Eles pediram dois fiadores com moradia em Belo Horizonte e renda três vezes acima do preço do aluguel. Como não somos daqui, achamos melhor pagar o seguro-fiança", diz Lívia.Na hora de fechar o contrato, os universitários devem estar atentos ao que diz a legislação, informa Paulo Tavares. "É normal a imobiliária pedir que o interessado demonstre ter capacidade para pagar o aluguel. Mas, no caso de estudantes, o comprovante de renda pode ser dos pais, que normalmente têm fichas cadastrais ótimas. Para mandar um filho para outra cidade é necessário ter uma boa condição financeira", explica.
A imobiliária pode exigir, por exemplo, dois fiadores, uma caução, um seguro-fiança ou um título de capitalização (depósito bancário que o inquilino faz e só pode ser sacado com a assinatura das duas partes, rendendo a favor do locatário).

Fonte: Geórgea Choucair/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Móveis feitos sob medida são cada vez mais procurados pelos clientes

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011


Foto: Reprodução do site: santoandre.olx.com.br

É a porta que esbarra de um lado, a ponta do móvel que atrapalha a passagem ou um vão no canto que não cabe nada. Escolher e posicionar móveis dentro de casa é uma tarefa árdua e, muitas vezes, impossível se as peças não forem adequadas para os ambientes. Por causa disso, cada vez mais as pessoas optam pelos móveis feitos sob medida. “A procura pelos planejados cresceu de forma assustadora. De julho do ano passado até agora houve aumento de 32%”, afirma o vice-presidente da Associação dos Lojistas e Representantes de Móveis de Minas Gerais, José Oscar Pinto.
Além de crescer, a demanda pelo produto também se tornou mais democrática, segundo o vice-presidente. Se antes planejar um armário ou um sofá era coisa de gente de rica, hoje a prática abrange famílias da classe C e D. “Essas classes começaram a ter maior acesso ao mercado e as empresas tiveram que se adaptar para atendê-los. Um exemplo disso são os projetos de móveis para apartamentos muito pequenos”, afirma. Os armários sob medida também tomaram conta das cozinhas. Segundo José Oscar, os projetos vendem muito mais que os modelos prontos, que já se tornam obsoletos.
Funcionalidade é a principal palavra que descreve o produto. Com móveis feitos sob medida, o cliente dá adeus aos espaços mortos e tem a sensação de que o cômodo é muito maior. “A regra é a ocupação de espaços úteis”, afirma José Oscar. Além disso, os planejados também têm a vantagem de atender necessidades específicas de cada morador. “Se o armário for para um homem solteiro, por exemplo, não é necessário aquele espaço grande abaixo do cabideiro que os guarda-roupas normalmente têm por causa vestidos longos”, lembra. Segundo ele, os móveis planejados costumam ser 25% mais caros que um produto pronto. “Os comprados em lojas são feitos em série, por isso têm um custo de produção mais baixo”, explica.
O gerente administrativo Mateus Siqueira Ramalho já está se tornando especialista no assunto. Logo que se casou, foi morar num apartamento pequeno e sentiu a necessidade de fazer móveis sob medida. “Planejei os armários do quarto, da cozinha, do banheiro e da área de serviço”, lembra. Mais tarde ele se mudou para um apartamento mais amplo e começou tudo de novo. “Dessa vez o espaço é maior e nem precisava planejar os móveis. Mas, depois que vi as vantagens de fazer um projeto, não quis ficar sem”, conta. No armário do quarto, ele pediu um local especial para guardar os ternos, que são sua roupa de trabalho. “Eu não achava esse espaço em armários prontos e quando você planeja faz do jeito que quer. Paguei mais por isso, mas valeu a pena e não me arrependo”, destaca.
Segundo a arquiteta e designer de ambientes Beth Naruch, para a confecção de móveis sob medida estão em alta materiais como vidro, laca, MDF, ebanizado e espelho. “Os móveis podem ser feitos com um desses materiais ou com a mistura de alguns deles”, diz. Ela explica que, antes de fazer o projeto, o cliente precisa saber o objetivo do móvel, assim como os objetos que ele vai comportar. “Um armário que será usado por mulheres, por exemplo, pode ter nichos específicos para bolsas, sapatos e bijuterias”, afirma. Já no quarto das crianças, a dica é fazer um guarda-roupas grande que poderá ser aproveitado também na adolescência.
Na cozinha, a arquiteta afirma que é comum os gavetões substituírem as portas, assim como é tendência usar a báscula, que é a porta abre para cima. Segundo ela, outro móvel planejado muito requisitado hoje é o painel para televisões. “Ele é interessante porque esconde os fios da TV, evitando quebrar paredes”, diz. A arquiteta lembra, ainda, que o ideal é contratar um profissional para fazer o planejamento antes de chamar o marcineiro. “O mobiliário planejado é o que dá charme e sofisticação aos ambientes. São produtos que você não encontra em qualquer lugar”, afirma.

Fonte: Thaíne Belissa/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

Iluminação decorativa com uso de Led

Imagem: Eduardo Almeida/RA Studio

As possibilidades de transformação de um ambiente por meio da iluminação são tantas que o mercado não para de inovar. O recurso pode conferir mais sofisticação, aconchego e bem-estar, além de valorizar a decoração. E o melhor é associar todas essas vantagens à economia. Isso já é possível graças ao uso do LED, antes restrito principalmente aos pisca-piscas comuns no Natal.
Outra vantagem do LED é que ele pode ser usado em todos os ambientes, devido à diversidade de opções disponíveis no mercado, como explica a arquiteta Natacha Nascif. “Hoje, já existem lâmpadas de LED que substituem as lâmpadas quentes e de efeito, como par 20, AR e dicroica”, exemplifica. Entretanto, ela diz que é preciso ter cautela para usá-las, pois, dependendo da função, pode não surtir o efeito esperado. Isso porque algumas lâmpadas de LED ainda não têm boa reprodução de cor.
A designer de interiores Saulma Freitas também acredita que o LED pode ser usado em praticamente todos os espaços de uma casa. Mas, para isso, é preciso haver preocupação com os afastamentos exigidos por esse tipo de iluminação, para que haja dissipação de calor. Assim, garante-se maior durabilidade do recurso.
Feito isso, o LED pode ser usado em sancas, iluminação direta ou indireta e direcionada sob tecidos e painéis. Outro emprego é em ambientes infantis, que tem como critério de uso a idade da criança, onde ela dorme e desenvolve atividades escolares. “A iluminação deve ser mais aconchegante para acalmá-la e proporcionar um bom descanso”, ressalta Saulma Freitas.
O aspecto lúdico também pode ser explorado ao utilizar o LED na decoração infantil. Entretanto, é preciso moderação, como alerta a designer de interiores. “É interessante propor iluminação de efeitos para incentivar a criatividade da criança, desde que não seja uma poluição visual”, acrescenta.
Saulma Freitas diz que o uso do LED tem de estar em harmonia com outros tipos de iluminação existentes em um mesmo espaço. “Pode-se usar o branco e não o RGB para manter um ambiente mais clean e até mesmo com iluminação indireta ou só para efeitos decorativos.”
Para evitar o exagero e o desconforto, Natacha Nascif aconselha que se pense em qual função o ambiente deve ter e o que se quer valorizar nele. “Num quarto, pode-se usar como iluminação geral a sanca (iluminação indireta) e instalar luzes auxiliares (como embutidos de LED) próximas ao armário, que requer uma iluminação mais direcionada”, exemplifica.
A iluminação de home theaters, closets, estantes e armários são alguns dos empregos destacados pela arquiteta Ana Flávia Mendonça para o uso do LED. As opções são tantas, que é possível criar efeitos visuais totalmente diferenciados. “Há no mercado controle remoto que permite brincar com as cores, de acordo com a preferência do usuário”, conta.

Fonte: Júnia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

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