Programa Minha Casa, Minha Vida focará em atingidos pelas chuvas

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012


Foto: Divulgação

O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) a construção de até 3 mil habitações pelo Minha Casa, Minha Vida, que serão destinadas aos desabrigados pelas chuvas. O anúncio ficou por conta do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra - embora o programa seja de responsabilidade da pasta de Cidades. As novas habitações se destinam a substituir aquelas destruídas por enchentes ou por deslizamentos de terra.
Os beneficiados entrarão na faixa de interesse social e não precisarão pagar integralmente o empréstimo. A partir da próxima semana, o Grupo de Acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) estudará como o pagamento será viabilizado, se por meio de demanda dos estados e municípios, ou dos atingidos pelas chuvas.
O grupo de trabalho também irá recrutar geólogos da Petrobras e de universidades brasileiras para fazer um mapeamento geotécnico detalhado dos 251 municípios considerados de alto risco. “Quando uma chuva começar a cair, ele (mapeamento) saberá qual é a qualidade do solo, ali daquela área de risco, e conhecerá a capacidade de saturação desse solo. Poderemos então alertar a Defesa Civil local e a comunidade, para que se possa retirar quem estiver na iminência de um deslizamento”, explicou o ministro.
O trabalho seria feito até 2014, mas a presidente Dilma Rousseff pediu que o processo fosse acelerado. Na próxima semana, começarão as reuniões com a estatal e com universidades já selecionadas pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, para que seja traçado um cronograma de trabalho. Após o mapa ser feito, será possível a retirada definida das famílias que estejam em áreas de risco.

Monitoramento

Outra novidade anunciada foi a construção de mais dois centros de monitoramento em São Paulo e Santa Catarina, onde as chuvas, que já começaram, devem se intensificar a partir de domingo.
Bezerra, mais uma vez, se esquivou de falar sobre as denúncias de favorecimento de sua família e do seu estado de origem, Pernambuco, à frente do Ministério da Integração Nacional. Questionado se desistiria da candidatura à prefeitura de Recife, deu por encerrada a entrevista.
Após a reunião, Bezerra veio para Belo Horizonte para entregar pessoalmente a ordem bancária para transferência de verba para a reconstrução da infraestrutura urbana de pontos atingidos. Ele esteve com o governador mineiro, Antônio Anastasia, e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. O prefeito de Sapucaia (RJ), Anderson Zanon, esteve em Brasília ontem para receber os recursos.

Fonte: Juliana Braga/Correio Braziliense/Portal Lugar Certo

União deve ampliar oferta

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Patrick Costa diretor-executivo da Rede Imvista

A Rede Imvista Negócios Imobiliários acaba de firmar uma parceria com a Lopes, maior empresa de vendas e consultoria de imóveis do país. Com o acordo, a empresa mineira pretende potencializar suas vendas, já que poderá atuar em mais 12 Estados brasileiros.
Com o intuito de potencializar suas vendas, a Rede Imvista Negócios Imobiliários acaba de firmar uma parceria com a Lopes, maior empresa de comercialização e consultoria de imóveis do Brasil.
O acordo prevê o compartilhamento entre os bancos de dados da Imvista e da Pronto!, unidade da Lopes responsável pelos imóveis seminovos. A empresa mineira também poderá comercializar os lançamentos da parceira, gerando um aumento na oferta de imóveis. Vale lembrar que o acordo não significa fusão, já que a Rede Imvista continua com gestão própria.
Em entrevista a O TEMPO, o diretor-executivo da Rede Imvista, Patrick Costa, falou sobre o projeto e sobre os benefícios da parceria.
Qual a importância da parceria entre a Rede Imvista e a Lopes Pronto Imóveis? Como ela funcionará e quais benefícios trará para a empresa e os clientes? Em um mercado cada vez mais competitivo, em que parcerias estratégicas devem ser traçadas com base na profissionalização dos processos, pretendemos uma maior oferta para as classes com poder aquisitivo mais elevado, bem como a possibilidade de comercialização dos lançamentos imobiliários da Lopes Imóveis.
Já a Lopes contará com uma carteira de aproximadamente 20 mil imóveis avulsos para comercialização, além da "capilaridade" da Rede Imvista, espalhada por mais de cem pontos de vendas na região metropolitana de Belo Horizonte.
Quem ganha com tudo isso é o nosso cliente, que passará a ter disponível uma estrutura ainda mais forte e consolidada para a venda do seu imóvel.
Como o convênio irá interferir no relacionamento da empresa com o mercado? Embora a Rede Imvista seja uma empresa jovem, desde que foi fundada, em julho de 2008, se configura como a cooperativa que mais cresce no mercado imobiliário do Estado. Nascido da ideia de seis experientes profissionais da área, o grupo, com mais de cem imobiliárias, soma um banco de dados com aproximadamente 20 mil imóveis, que consolidam e alicerçam a empresa como uma das maiores estruturas de rede do país.
A parceria com a Lopes Pronto Imóveis irá favorecer a abrangência de atuação das duas partes de maneira estratégica e imprimir mais expressão no mercado de lançamentos imobiliários, uma vez que este segmento se difere pela forma mais direta e rápida de abordagem aos clientes compradores.
Novos setores de atuação também podem surgir? Quais os principais tipos de imóveis com que a Rede Imvista trabalha? Existem planos para atuar em novas áreas neste ano? Com um sistema de "capilaridade" espalhado por toda a região metropolitana, contamos hoje com aproximadamente 20 mil imóveis à disposição de nossos corretores para ofertas aos clientes compradores de imóveis de todos os perfis.
Com essa parceria, pretendemos aumentar nossas ofertas em imóveis para clientes com poder aquisitivo mais alto, bem como os lançamentos imobiliários para todos os segmentos.
Outra novidade é a possibilidade de oferta do Credipronto, que consiste em um financiamento mais ágil e menos burocrático aos nossos clientes. Contudo, esperamos em 2012 um crescimento mais consolidado, abrangendo o interior e outros Estados.
Como tem sido o desempenho da empresa nos últimos anos? Por se tratar de uma rede ainda nova, a Rede Imvista conquista números expressivos a cada ano. Esperamos agora a consolidação de nossa marca na região metropolitana e a ampliação de nossa atuação no interior e fora de Minas Gerais.
Como você analisa o atual mercado imobiliário em Belo Horizonte? Passamos por um momento de reflexão, com um déficit habitacional na região metropolitana de Belo Horizonte em torno de 116 mil domicílios. Esse é um dado oficial do Ministério da Cidade, calculado pela Fundação João Pinheiro, e gera expectativa de crescimento no setor. Com a entrega de muitos imóveis que foram lançados nos últimos três anos, a tendência é que ocorra um aumento nas ofertas de imóveis avulsos para a comercialização.
Que regiões da cidade você acha que vão deslanchar no âmbito de novos projetos e lançamentos? Existe alguma que esteja ganhando uma atenção especial da Rede Imvista? O vetor norte da capital, devido ao Centro Administrativo e ao Aeroporto Internacional de Confins, bem como a saída para o Rio de Janeiro, que engloba o Vale do Sereno e a região do Alphaville, se destaca com os crescentes números de lançamentos imobiliários. Já na região metropolitana, as cidades de Contagem, Betim, Lagoa Santa e Sete Lagoas estão em evidência. A Rede Imvista está atenta a todas as regiões devido à sua presença e a capilaridade de atendimento nesse setor.
Os preços dos imóveis na cidade tendem a subir ainda mais? Como esses valores devem ficar em 2012? Acredito que os valores continuem a subir, porém, em uma velocidade menor, devido ao ajustamento das ofertas. A expectativa de crescimento deverá acompanhar a economia.

Fonte: Johnatan Castro/ Jornal O Tempo


Correção de contratos de aluguéis no ano que vem será de 5,1%

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Correção de contratos com vencimento em janeiro e atrelados ao IGP-M será de 5,1%, menos da metade do reajuste de 11,32% aplicado no início de 2011. A regra não vale, contudo, para renovação ou novos acordos

Foto: Google Imagens
O próximo ano vai começar melhor do que 2011 para quem mora de aluguel. Os brasileiros que têm contrato reajustado em janeiro pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) vão desembolsar 5,1% a mais pela parcela mensal em 2012. O reajuste, contudo, representa menos da metade da correção aplicada no início deste ano: 11,32%. E tendência suguirá favorável aos inquilinos. A aposta dos especialistas é de que a inflação da locação de imóveis continuará desacelerando. Todavia, para os contratos que acabarão no início do ano, se renovados, o impacto ainda será pesado no orçamento das famílias — nessas situações, a correção costuma acompanhar a lei de mercado, ou a valorização do imóvel, que, em algumas regiões, pode representar aumento superior a 20% sobre o aluguel antigo.
O consumidor precisa ficar atento ao contrato. Normalmente, o documento prevê prazo de validade de dois anos e meio e a cada 12 meses é reajustado de acordo com a variação de um índice de inflação — o mais comum no Brasil é o IGP-M. Ao fim de 30 meses, inquilino e proprietário têm de sentar à mesa para negociar o novo valor do aluguel. “Antes do vencimento do contrato, ele só pode ser reajustado pelo índice que está no contrato. É a lei. Qualquer coisa fora disso está errado”, explicou Ovídio Maia, corretor e vice-presidente do Sindicato da Habitação do Distrito Federal (Secovi-DF).
O produtor audiovisual Rodrigo Neiva, 32 anos, mora há um ano em um apartamento alugado com a esposa. Em janeiro, vai sofrer o primeiro reajuste. “O valor vai passar de R$ 625 para 656,88, um aumento de R$ 31,88”, calculou. “Mas, com o desconto de pontualidade, ficará um pouco mais barato”, avaliou Rodrigo. A correção vai apertar o orçamento, mas, quando optaram pelo aluguel, ele e a esposa levaram em conta os reajustes anuais. “Procuramos para comprar, mas não achamos nada interessante. Tivemos sorte no aluguel. Nosso apartamento é muito bom e tem um preço legal”, justificou.

Queixas

Especialistas afirmam que é preciso ficar bem atento ao contrato na hora de alugar um imóvel, sobretudo em relação às cláusulas que falam sobre atualização de valores. “A maioria das reclamações são de pessoas que confundem as correções do contrato em vigência com o reajuste que será cobrado em um novo acordo”, afirmou Maia. “São situações diferentes”, reforçou. Queixas recorrentes também surgem, segundo ele, quando os contratos são feitos entre as partes e sem o auxílio de um advogado ou de um profissional especializado. “Isso quase sempre pode levar a brigas na Justiça”, observou.
O IGP-M de dezembro, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou deflação de 0,12% em relação a novembro, quando a inflação medida pelo índice atingiu 0,50%. Foi o recuo do último mês que ajudou a produzir a boa notícia aos inquilinos que vão corrigir seus contratos em janeiro. Para chegar ao número fechado de 2011, a FGV fez uma ponderação entre três índices de inflação: o de Preços ao Consumidor (IPC), o de Preços ao Produtor Amplo (IPA) e o Nacional de Custos da Construção Civil (INCC).
O número negativo de dezembro foi registrado devido a um recuo nos preços aos produtores. Comparada a novembro, a carestia para o setor produtivo recuou 0,48%. Itens primários tiveram papel decisivo nesse resultado. Os principais grãos e o minério de ferro ficaram mais baratos no mês. “Com a desaceleração econômica, o medo de uma recessão e a China sofrendo impactos indiretos de tudo isso, o cenário favoreceu uma redução nos preços das commodities (produtos básicos com cotação internacional), um impacto que só chegou efetivamente ao Brasil neste mês”, explicou Salomão Quadros, economista da FGV.

Alimentação

Entre os itens que ficaram mais baratos, os destaques ficam com o minério de ferro (queda de 6,96%), milho (-7,04%), soja (-3,53%) e leite (-2,53%). Equipamentos usados pela indústria também registraram recuo de 0,5% nos preços. Para os especialistas, as baixas registradas na inflação para o setor produtivo serão repassadas em breve às famílias. “A tendência é de que o IGP-M, puxado pelas commodities, continue a desacelerar”, projetou Quadros.
Contudo, enquanto os valores menores não alcançam o bolso do brasileiro, alguns produtos ainda incomodam e deixam o orçamento estrangulado. Os preços ao consumidor, pela avaliação da FGV, subiram 6,16% em 2011 e, em dezembro, o grupo alimentação ganhou o posto de vilão, com alta de 1,24%. As carnes dispararam 5,36%, as frutas subiram 4,37%, e os pães e biscoitos aumentaram 1,56%.

Em queda

O que influenciou a desaceleração do IGP-M em dezembro (Em %)

Batata inglesa -12,19
Limão -9,16
Tomate -7,55
Milho -7,04
Minério de ferro - 6,96
Soja -3,53
Leite -2,53

Fonte:  Victor Martins - Correio Braziliense

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