Construtoras lançam comerciais em bairros familiares e agradam quem quer morar perto do trabalho

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Nova tendência entre os lançamentos atende clientes que querem 
evitar o desgaste diário no trânsito

O fisioteraputa Gustavo Rocha e sua mulher, a dentista Pollyana do Carmo, moram ao lado do prédio em que vão trabalhar


Foto: Marcos Michelin/EM/DA Press

O fisioterapeuta Gustavo Rocha, de 35 anos, mora a cinco minutos do trabalho no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte. Problemas como o temido engarrafamento diário e ter que gastar muito tempo para chegar ao serviço são coisas com as quais ele não precisa se preocupar. Gustavo já trabalhou em outro bairro, época que chegava a gastar de 30 a 40 minutos para chegar ao consultório. Para ele, morar perto do emprego traz uma série de vantagens. “É mais prazeroso voltar para casa. Além disso, chegar muito rápido no serviço é ótimo pois não dá tempo de ficar estressado com trânsito”, diz.

E trabalhar perto de casa é mesmo uma vontade de muita gente. Observando essa demanda, construtoras têm investido cada vez mais em empreendimentos comerciais em bairros tipicamente residenciais. É o que afirma o gerente comercial da Tetum Engenharia, do grupo Somattos, Aurélio Rezende Nogueira. A empresa enxergou o Buritis como promissor para investimentos, uma vez que está com três empreendimentos previstos para a região. O prédio com as obras mais avançadas é um com previsão de entrega para dezembro com 110 salas, vagas de garagem e acessos para deficientes físicos. Um segundo será lançado ainda em outubro com 151 salas e modelo semelhante ao primeiro. 

“A região do Buritis não fica na Zona Sul, mas está próxima e com o metro quadrado ainda mais acessível. Além disso, é um bairro adensado e a renda está aumentando cada vez mais”, afirma. Segundo ele, com o crescimento das cidades, a tendência é de que o comércio vá se pulverizando para bairros ao redor, uma vez que o deslocamento para o Centro está mais conturbado por conta do trânsito. Com essa descentralização, serviços e comércios passam a ficar pertinho de bairros residenciais, o que acaba beneficiando a quem mora nesses locais. 

Para estimular a venda de um dos empreendimentos lançados pela empresa, foi criado um hotsite com o nome ‘Quero trabalhar perto de casa’, que mostra os benefícios dessa escolha e informações sobre a construção. “É o conceito correto para o prédio comercial, porque o profissional liberal que precisa ter uma sala vai querer trabalhar perto de casa”, explica. “Você pode almoçar em casa, dormir um pouco mais, cuidar da sua saúde, dentre outras vantagens. O tempo e a energia que você perde no trânsito são muito grandes e podendo fazer isso você ganha em qualidade de vida”, completa.

Outra área residencial que também tem sido vista com bons olhos por algumas empresas do ramo imobiliário para investimentos comerciais é a do Bairro Vila da Serra, na divisa de Belo Horizonte com Nova Lima, na região metropolitana. Segundo o diretor-geral da construtora Even, Fabiano Delvaux, que vai entregar em junho do ano que vem um prédio comercial com 300 salas, a região tem boas possibilidades de crescimento. “Vemos grande oportunidade para prédios comerciais, que vão levar serviços, bancos, restaurantes, lojas, serviços médicos, advogados, tudo para complementar a ocupação residencial que veio primeiro”, afirma. 

Segundo ele, recentemente outro empreendimento foi entregue e totalmente vendido na mesma região. “Fazemos pesquisas antes de lançar um empreendimento e tanto nosso estudo, quando esse primeiro caso que nós temos, nos mostrou que investir na região é uma boa opção”, pontua. Fabiano também concorda que um dos potenciais para o sucesso de um prédio comercial em uma área residencial, como o Vila da Serra, é o fato de as pessoas estarem cansadas das dificuldades de deslocamento devido ao trânsito. “Essa possibilidade de as pessoas morarem e trabalharem perto é uma tendência, pois nas grandes cidades temos problemas de mobilidade. Evitar grandes deslocamentos para ir ao trabalho significa ganho de tempo e qualidade de vida.”

COMODIDADE 

O atual consultório em que o fisioterapeuta Gustavo Rocha atende funciona em um espaço alugado. Ele divide o local com a mulher, que é dentista. Os dois decidiram comprar uma sala própria e não abriram mão de continuar perto de onde moram, no Buritis. “Com frequência preciso ficar depois do horário e isso não é um problema porque, independentemente da hora que eu saio da clínica, em cinco minutos estou em casa”, diz. 

A médica Ludmila Pedrosa, de 33, comprou uma sala, cujo prédio ainda está em construção, para montar o consultório no Bairro Vila da Serra. Ela mora no Anchieta e atualmente trabalha no Belvedere, ambos na região Centro-Sul. Por dia, ela conta que gasta em média 25 minutos no trânsito, mas se enfrentar engarrafamentos esse tempo pode chegar a 40 minutos. A intenção de Ludmila é se mudar para o Vila da Serra quando o empreendimento ficar pronto para poder trabalhar e morar na mesma região. “Vou ter mais tempo, menos estresse, mais comodidade de poder almoçar em casa ou poder resolver algo em um período curto de tempo”, destaca.

Fonte: Sara Lira/Estado de Minas/Divulgação
http://estadodeminas.lugarcerto.com.br/app/noticia/noticias/2013/10/20/interna_noticias,47608/construtoras-lancam-comerciais-em-bairros-familiares-e-agradam-quem-quer-morar-perto-do-trabalho.shtml

Tendência retrô resgata a moda dos ladrilhos hidráulicos

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Famosos no Brasil a partir dos anos 1920, eles estão de volta 
à decoração repaginados



Fotos: Reprodução Internet / Divulgação / Portal Lugar Certo

Os amantes da arte podem observar que há algo comum acontecendo com diversos movimentos: o resgate do passado nunca foi tão valorizado como atualmente. As produções antigas estão ganhando uma nova roupagem e agora são casadas com opções modernas, que conquistam cada vez mais espaço na mídia, na moda e na arquitetura. Uma dessas novas tendências são os ladrilhos hidráulicos. Presença constante em palácios europeus no século 19, o ladrilho hidráulico foi moda por aqui na época da imigração italiana nos anos 1920. Hoje ele está de volta, resgatado pela onda retrô.
Os ladrilhos hidráulicos levam um charme especial a ambientes rústicos. É o caso das cozinhas caipiras, que continuam em alta em projetos de casas de veraneio e até mesmo em moradias urbanas. Uma típica cozinha caipira tem que ter fogão à lenha, paneleiro, panelas de cobre, barro e ferro e, é claro, um lindo e colorido piso de ladrilho hidráulico, como nas centenárias fazendas.
Os ricos detalhes e a possibilidade infinita de combinações de cores garantem um toque original ao projeto. A verdadeira cozinha caipira só faz jus ao nome se tiver um ambientação adequada, com pisos e revestimentos de grande longevidade, proporcionando um clima interiorano sem complicação.

Processo artesanal

No Brasil e no mundo, o uso dos ladrilhos hidráulicos vem crescendo. Porém, achar peças originais e em diversos padrões é bem difícil. O processo artesanal necessário para a fabricação dos pisos é minucioso e atrai poucos empresários para este setor. A Dalle Piagge, tradicional fabricante de ladrilhos hidráulicos, é uma das poucas empresas no Brasil especializadas no segmento.



A empresa tem mais de 900 modelos diferentes, fabricados por uma equipe de 16 artesãos com, no mínimo, 20 anos de experiência cada um. O processo de fabricação do ladrilho hidráulico confere originalidade a cada peça, que não desbota, dificilmente quebra ou trinca e nunca perde seu desenho.
Além da linha tradicional desenhada ou lisa, a empresa oferece também ladrilhos hidráulicos antiderrapantes, que podem ser usados em calçadas, garagens, piscinas, jardins, áreas externas ou cozinhas antigas. Vale lembrar que a vida útil de um ladrilho pode chegar a até 100 anos!
Para assentar este tipo de piso é recomendável contratar mão de obra especializada, principalmente quando a paginação do piso é elaborada, para garantir que o desenho fique perfeito. Por se tratar de uma peça porosa, todo cuidado é pouco na hora do assentamento. Caso contrário, o ladrilho pode sujar e ficar manchado. O ideal é encerar cada peça antes de ser colocada. Vale lembrar que a instalação dispensa rejunte porque sua junta de dilatação é muito pequena, ao contrário da cerâmica.
Na falta das peças originais, também é possível apelar para novidades que reproduzem os ladrilhos hidráulicos, como os porcelanatos, embora estas não tenham o mesmo glamour. Diversas marcas estão apostando em desenhos que, até então, eram exclusivos das peças artesanais.

Fonte: Portal Lugar Certo/Redação Lugar Certo PR/ Folha de Londrina

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