Mercado de obras em ebulição

quarta-feira, 16 de março de 2011

Foto: Eduardo Almeida/RA Studio


Com o aquecimento da construção civil e as facilidades de financiamento disponíveis, boa parte da população acredita ter agora condições de sair do aluguel e realizar o sonho da casa própria. Para atender essa demanda, construtoras procuram se adequar ao mercado, oferecendo novo produto para uma grande massa potencial de compradores.
Uma delas é a PHV Engenharia, responsável por apartamentos e edifícios comerciais de luxo na capital. Para atender esse público, a empresa criou, no fim do ano passado, a Construtora Horizontes, com apartamentos menores e preços mais competitivos, que contemplam a faixa de até 10 salários mínimos.
A Even Construtora e Incorporadora é outra que resolveu investir no segmento. Para isso, foi criada a marca Open, destinada a atender, sobretudo, jovens casais, solteiros ou quem procura o primeiro apartamento. A construtora é resultado de uma estratégia de diversificação da Even e tem como público-alvo clientes que recebem de cinco a 15 salários mínimos.
A marca, que chega agora ao estado, foi lançada há cerca de dois anos em São Paulo. Em BH, já foi feita a prospecção de terrenos para a Open, que vão se concentrar, inicialmente, na Região da Pampulha. Os apartamentos podem ter entre 50 metros quadrados (m²)e 60m² (com dois quartos) ou entre 60m² e 70m² (três quartos). As unidades serão comercializadas, em média, por valores que vão de R$ 100 mil a R$ 250 mil.
De acordo com o gerente geral da Even em Minas Gerais, Marcelo Dzik, a Open é uma marca diferenciada, capaz de elevar o padrão de qualidade dos empreendimentos imobiliários econômicos do estado. "Ao lançar a marca Open, estamos aliando a qualidade dos empreendimentos de alto padrão à melhor relação custo-benefício", frisa.
Com atuação no segmento de alto luxo desde 1980, a Patrimar também diversificou os negócios, como conta o diretor-presidente da empresa, Marcelo Martins. Com a incorporação da Novolar, agora é possível atender o segmento de médio padrão. "A decisão de incorporá-la ao grupo vem da estratégia de expandir a área de atuação, oferecendo opções para outros públicos."

DEMANDA

O presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti de Paula, atribui essa diversificação nos negócios ao contingente do segmento popular, que é muito maior no Brasil do que os médio e de luxo. "Então, a demanda é maior. Principalmente agora, com os programas habitacionais do governo, que oferecem subsídios, e o volume de financiamento voltado para esse segmento."

Foto: Júnia Letícia/Jornal Estado de Minas/Portal Lugar Certo

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