Imobiliárias de BH registram alta de até 60% nas vendas

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Foto: Alisson J. Silva

O aumento do poder de compra, o crédito facilitado e a maior confiança na economia continuam beneficiando o desempenho do setor imobiliário de Belo Horizonte. De acordo com representantes do seguimento, nas primeiras semanas de 2011, o volume de negócios cresceu até 60% na comparação com igual período de 2010. Diante do resultado, a aposta é de continuidade do crescimento da demanda e dos contratos fechados ao longo do exercício, a exemplo do que ocorreu no ano passado.
De acordo com a Gerente de Marketing da Imóveis Líder BH, Renata Cotta Malaquias, os negócios em ascenção contínua desde o ano passado. Segundo ela, um exemplo disso é que somente na primeira quinzena deste mês houve aumento de 60% na comercialização de imóveis em relação aos primeiro 15 dias de 2010.
"Além dos próprios fatores externos que têm contribuído para o desempenho das vendas, ainda contamos com a adesão a uma rede de imobiliárias, em que várias empresas do seguimento dividem o mesmo banco de dados. Depois que nos associamos à Rede Imvista, nossas vendas aumentaram substancialmente", justificou.
Ainda segundo Renata Malaquias, a comercialização de imóveis residenciais tem superado a dos comerciais. Entre os residenciais, os principais tipos procurados são aqueles de até R$130 mil, que correspondem a até 80% dos negócios. "Os imóveis de maior valor não têm tido tanta saída quanto os de menor custo. Isto está refletindo, inclusive, nas regiões de abrangência dos negócios, que têm se concentrado cada vez mais no Vetor Norte da Capital", explicou.
Os contratos de venda de imóveis responderam pela maioria dos negócios efetuados no período. Diante do cenário favorável, a Gerente de Marketing acredita em um aumento da ordem de 60% nos negócios no acumulado do exercício frente 2010.
No grupo Casa Mineira Corretora de Imóveis as vendas estão nos mesmos patamares de igual período de 2010. De acordo com o sócio-diretor da empresa, José Messias dos Santos, é preciso levar em consideração que naquele período o mercado também estava bastante aquecido. "Somente o fato de os negócios estarem nos mesmos níveis do início de 2010 já deve ser considerado como positivo", disse.
Segundo Santos, o desempenho continua sendo puxado pela maior oferta de crédito e pela segurança que o investimento em imóvel representa. Neste período, os imóveis que registraram maiores volumes de vendas foram os residenciais de menor valor (até R$130 mil). "A procura está tão grande que estamos com lista de espera para que os vendedores entrem em contato quando tivermos lançamentos de apartamentos de um ou dois quartos", ressaltou.
No entando, ele lembra que o crescimento contínuo na demanda tem impacto direto sobre os preços. "A tendência é de aumento dos preços dos aluguéis e das vendas. Porém, ainda assim, a procura também tende a aumentar. A população está com mais renda e confiante na economia", apostou. Para 2011, ele prevê um crescimento de 30% em relação a 2010.
Já os negócios da Caixa Imobiliária ficaram estáveis nas primeiras semanas deste ano na comparação do mesmo período do exercício anterior. Segundo o diretor da empresa, Kênio de Souza Pereira, isso é considerado positivo, já que o volume de vendas dos dois períodos superou os índices registrados em idêntica época dos anos anteriores.
"Essa tendência de alta teve início em 2007 e, desde então, as vendas têm crescido a cada ano. Agora, os contratos ficaram no mesmo patamar de 2010, porque o volume comercializado em janeiro do ano passado foi bastante superior aos anos anteriores", disse.
Diante deste quadro, a comercialização tem sido carro-chefe dos negócios da empresa. "Os contratos de aluguéis con tinuam a aumentar, mas não com a força de antes", afirmou. Assim, Pereira projeta expansão de pelo menos 15% neste ano frente a 2010.

Fonte: Mara Bianchetti/Jornal Diário do Comércio

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