Venda exclusiva de imóvel garante rapidez, qualidade e mais segurança ao proprietário
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Ofertar um imóvel para várias imobiliárias ou escolher uma única empresa
para isso? Com o crescimento e a profissionalização do mercado
imobiliário, é cada vez mais comum essa dúvida. Porém, a solução pode
estar na exclusividade das vendas, já que proporciona vantagens tanto
para o consumidor quanto para a imobiliária. Um dos benefícios é a
rapidez de venda do imóvel, como atestou levantamento divulgado pelo
Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Minas Gerais (Creci-MG),
feito em 2012. De acordo com o trabalho, cerca de 89% dos imóveis
vendidos rapidamente foram negociados apenas por um corretor de imóveis
ou uma imobiliária.
Ciente desse cenário, a Morus Imóveis desde
janeiro prioriza seus serviços de consultoria e venda de imóveis com
exclusividade. E esse caminho já deu resultados. A empresa fechou o
primeiro trimestre com um valor geral de vendas de R$ 112 milhões,
resultado 50% maior do que o conquistado no quarto trimestre de 2013 e
33% maior do que o do primeiro trimestre de 2013, período considerado
menos aquecido no setor.
“Também aumentamos em 26% a venda de
produtos em estoque. Em vez de abraçar o mundo, é melhor atender com
qualidade um número menor de clientes”, destaca Alexandre Gribel,
sócio-diretor da Morus Imóveis. Com uma experiência de 30 anos no setor,
Gribel confirma que a velocidade do negócio é o principal critério
avaliado por quem deseja vender um imóvel. Ele lembra que no Brasil as
pessoas encaram o bem como um patrimônio de investimento e só se dispõem
dele para obter renda pessoal ou porque esse é o produto da sua linha
de produção, que é o caso das construtoras e incorporadoras.
Quando
se preparava para se casar, o empresário Gustavo Ribeiro revolveu
vender o apartamento para comprar outro com metragem maior.
Primeiramente, disponibilizou o imóvel à venda em várias corretoras, mas
não obteve sucesso. Depois de disponibilizá-lo com exclusividade na
Morus, conseguiu efetivar a venda. “Meu apartamento foi vendido em menos
de 30 dias. Tive um atendimento totalmente diferenciado, muito próximo e
um pós-venda excepcional”, elogia.
corretor ou empresa que tem a exclusividade estabelecida em contrato
investe seu tempo e esforço para planejar aquela venda, estudar o
público-alvo e fazer contatos assertivos, conforme destaca Alexandre.
Além disso, segundo ele, o corretor vai orientar o comprador sobre a
segurança e o risco do negócio, podendo tirar todas as certidões e fazer
uma análise documental completa do imóvel. “A exclusividade dá mais
responsabilidades e não são todos que estão preparados para isso. Temos
que dar um retorno à altura do cliente que nos delegou gerenciar seu
patrimônio. É preciso criar estratégias, fazer controle estatístico, ter
uma rotina de reuniões e de feedbacks com o cliente. Sem essa
exclusividade, não me envolveria tanto. Esse trabalho gera um ganho
maior e de maior satisfação”, reconhece
SEGURANÇA
A segurança do patrimônio e do
proprietário também é resguardada pelo acordo de exclusividade. Segundo
detalha o especialista, há uma pré-seleção dos clientes, as visitas são
agendadas e há o acompanhamento de um profissional. “Já quando a
documentação é passada para várias imobiliárias, o proprietário perde o
controle dos processos e passa a ser atormentado com uma série de
inconvenientes, como visitas sem autorização, especulação e visibilidade
negativa para o imóvel devido a informações falsas. E, se ocorrerem
danos ao imóvel, o proprietário não tem a quem atribuir a
responsabilidade, já que várias cópias das chaves foram distribuídas”,
compara e acrescenta que o contrato de exclusividade confere a um único
corretor ou empresa a responsabilidade da negociação, mas “a empresa
pode dedicar uma equipe maior para trabalhar a venda do imóvel, desde
que assuma toda a responsabilidade da comercialização, gerenciando as
estratégias e demais operações de inteligência”, conclui.
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Não há bolha imobiliária, mas imóvel está caro, diz estudo
Análise da Poli-USP mostra que tudo indica que não há bolha no mercado imobiliário, afinal; o que não significa que imóveis não estejam caros para a população
Feito pelo professor João da Rocha Lima, coordenador do Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), o trabalho foi publicado na última Carta do NRE-Poli, publicação trimestral enviada ao mercado e disponível no site do núcleo.
Intitulada “Lições sobre Bolhas”, a carta mostra que, ao se deflacionar a alta dos preços dos imóveis residenciais brasileiros entre 2005 e 2013 com base nos custos de construção, o que se mostra não é um cenário de bolha. Mas em 2011 houve sim um ciclo especulativo, já corrigido.
“No segundo semestre de 2011, os preços do mercado chegaram a 22% acima do preço justo dos imóveis. Os preços cresceram gradativamente contra o preço justo, até se acomodarem novamente em dezembro de 2013”, disse Rocha Lima em entrevista a EXAME.com.
Mas se, por um lado, a disparada dos custos de terrenos e de construção faz com que os preços dos imóveis não estejam altos em relação aos custos, o crescimento da renda do brasileiro no período, apesar de significativo, ainda ficou muito aquém da alta dos preços dos imóveis.
Segundo a análise do NRE-Poli, de 2005 a 2011, um mesmo imóvel ficou nada menos que 74% mais caro para uma pessoa de um mesmo estrato social. Daí vem o desconforto das pessoas que sonham com a casa própria, mas sentem que não conseguirão pagar por ela tão cedo.
“Seria razoável se os preços subissem de acordo com a curva de capacidade de compra. Mas eles cresceram muito acima dessa curva. O que comprova que isso é verdadeiro é que os imóveis estão ficando cada vez menores. A renda não tem crescido na mesma proporção, porque os custos de construção estão subindo muito acima da renda”, diz o professor.
Embora não espere uma queda acentuada de preços dos imóveis residenciais nas grandes cidades brasileiras, Rocha Lima acredita que agora os preços devem ficar paralisados, crescendo apenas modestamente, de acordo com a inflação.
Isso na média. O professor lembra que, em certos lugares – cidades ou mesmo bairros específicos – os custos de produção continuarão a pressionar os preços, por motivos pontuais.
“Ao se aprovar o novo Plano Diretor da cidade de São Paulo, por exemplo, os custos dos terrenos devem crescer muito, o que deve elevar os custos de construção. E não há como embarcar esse crescimento de custos em margens de lucro ainda menores para as construtoras, porque elas já estão muito comprimidas. Assim, os preços dos imóveis devem continuar aumentando”, explica.
Em outras localizações, por outro lado, os preços podem até cair nominalmente. “Construtoras que querem sair de alguns mercados estão fazendo liquidações de estoques, oferecendo descontos. É o que ocorre em Salvador, por exemplo”, observa Rocha Lima.
O professor, no entanto, não descarta a possibilidade de queda de preços moderada dentro de três ou quatro anos. Segundo ele, atualmente, o espaço para queda de preços seria de 6%, em média, segundo estudos da Poli-USP.
“Para isso ocorrer, as construtoras precisam praticar custos mais eficazes. A partir do momento em que elas forem capazes de moderar sua eficiência de produção, em que se verificar que a obra ficou mesmo mais barata, aí pode haver uma compressão de preços. Mas as empresas primeiro precisam ter essa visão de que os custos devem baixar e aplicar novas metodologias”, avalia Rocha Lima.
Fonte: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/nao-ha-bolha-imobiliaria-mas-imovel-esta-caro-diz-estudo
Foto: Revista Exame/Divulgação
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